Orçamento de 2025 só deve ser aprovado após o Carnaval

Orçamento de 2025 só deve ser aprovado após o Carnaval


Há questões pendentes que precisam ser resolvidas para que o orçamento seja analisado pelo Congresso.

Foto: Pedro França/Agência do Senado

Há questões pendentes que precisam ser resolvidas para que o orçamento seja analisado pelo Congresso. (Foto: Pedro França/Agência do Senado)

O orçamento federal de 2025 só deve ser aprovado pelo Congresso após o Carnaval, que ocorrerá na primeira semana de março. Há questões pendentes que precisam ser resolvidas para que o orçamento seja analisado pelos parlamentares.

Primeiro, há a questão da transparência e rastreabilidade das emendas – o dinheiro que deputados e senadores federais têm o direito de indicar para serem usados ​​nas bases eleitorais. Parte das emendas permanece bloqueada.

Uma reunião para lidar com o assunto entre o ministro Flávio Dino, o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF) e novos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (Union-AP), respectivamente, está programado para ocorrer em 27 de fevereiro.

Os técnicos do Congresso e as equipes de Motta e Alcolumbre se prepararão para trazer informações sobre as emendas ao Supremo, mas até então o orçamento não deve ser votado. Os parlamentares envolvidos no assunto dizem que, além de ser necessário para resolver o lado político das emendas, é necessário resolver o aspecto técnico.

Ou seja, sabendo como as emendas serão configuradas no orçamento. Isso envolve valores, processos de transferência e a própria organização da elaboração de algo tão complexo quanto a lei orçamentária.

Outra questão é o Pé-de Péda de Step, que beneficia os alunos do ensino médio com R $ 200 por mês e uma economia adicional de R $ 1.000 no final de cada ano. O Presidente da Câmara de Deputados, Hugo Motta, defendeu aliados a incluir o dinheiro necessário para o programa Pé-Degia na lei orçamentária anual de 2025.

A forma atual de pagamento do programa pelo governo federal foi questionada e é analisada pelo Tribunal Federal de Auditoria (TCU). Os fundos para o pagamento do pé também estão bloqueados. O governo recorreu, que deve ser analisado nesta semana.

Ainda assim, é possível que seja necessário fazer alterações no formato de transferência e o pagamento do dinheiro – e isso também pode afetar a formulação do orçamento.

O Relator de Orçamento deste ano, senador Angelo Coronel (PSD-BA), já disse esperando essas definições, incluindo sinais da equipe econômica sobre o que se mudar. Idealmente, o orçamento deveria ter sido aprovado pelo Congresso no ano passado. Enquanto isso, o governo federal tem certas restrições para gastar todos os meses.

O orçamento precisa aprovar a Comissão de Orçamento Misto (CMO) e, em seguida, o plenário do Congresso Nacional. A informação é do portal da CNN Brasil News.