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A Editorial Sul
| 8 de novembro de 2024
Valdemar Costa Neto na mira da PF. (Foto: Reprodução)
O indiciamento do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, é dado como certo pelos envolvidos na investigação que investiga a tentativa de golpe de estado para impedir a posse de Lula.
Para a Polícia Federal, há elementos que colocam Valdemar como um dos principais fiadores do questionamento do resultado eleitoral, após o PL solicitar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a verificação do segundo turno das eleições de 2022, solicitando a invalidação do os votos de mais de 250 mil urnas.
Para os investigadores, a ação do partido inflou uma falsa percepção entre a população sobre fraudes no sistema eleitoral brasileiro, o que incentivou as pessoas a se envolverem em uma tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente Jair Bolsonaro é o principal alvo da investigação, que será concluída pela PF neste mês.
Em fevereiro, Valdemar foi um dos alvos de busca e apreensão. Ele foi preso por porte ilegal de arma de fogo e liberado três dias depois. Desde então, ele está proibido de ter contato com Bolsonaro, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A conclusão do inquérito, prevista para este mês, deverá trazer à luz os desenvolvimentos e o grau de envolvimento dos dirigentes do PL e de outros aliados de Bolsonaro nas tentativas de desestabilização da democracia.
Novas evidências
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que foi diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), prestou depoimento à Polícia Federal na última terça-feira (5), no inquérito que apura envolvimento em atos antidemocráticos. A audiência durou cerca de duas horas.
A PF investiga se Jair Bolsonaro (PL) e outros membros de sua gestão participaram de uma suposta conspiração para garantir a permanência do ex-presidente no poder, mesmo com a derrota nas urnas.
Novas evidências sobre ataques à democracia foram encontradas pela PF em arquivos apagados pelo ex-ajudante de campo de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid.
As descobertas ofereceram novos elementos de evidência, segundo os investigadores, sobre a trama que culminou na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 e sobre o monitoramento das autoridades.
A PF agora avalia se precisará de Cid para explicar esses itens —eles foram apagados do computador dele, mas os agentes conseguiram recuperá-los.
A confirmação do novo depoimento do soldado, porém, depende das análises que estão sendo feitas no material que foi apagado. Segundo fontes, caso sejam necessários esclarecimentos, ele deverá ser convocado para interrogatório.
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O destino do partido do presidente do Bolsonaro na investigação conduzida pela Polícia Federal sobre a invasão de Brasília
08/11/2024
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