Morte de ex-sinhazinha do Boi Garantido: entenda o caso que chocou o AM

Morte de ex-sinhazinha do Boi Garantido: entenda o caso que chocou o AM


A empresária Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja e ex-senhora do Boi Garantido, morreu nesta terça-feira (28/5) aos 32 anos, no Amazonas. Ela foi encontrada morta por volta das 6h na casa onde morava, em Manaus (AM). As circunstâncias da morte de Djidja ainda não foram reveladas.

Fontes ouvidas pelo g1 revelaram que a morte foi descoberta depois que parentes tentaram falar com ela por telefone, mas sem sucesso. Portanto, foram até a casa, onde encontraram Djidja já morto, na cama.

A Delegacia de Homicídios e Sequestros está cuidando do caso e informou que nenhuma informação adicional poderá ser divulgada, pois a investigação ainda está em andamento. Confira o que sabemos até agora:

Acusado

Na quinta-feira (30/5), o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) determinou a prisão da mãe, do irmão e de três funcionárias do salão de beleza Belle Femme, do empresário. Segundo a Justiça do Amazonas, a prisão preventiva de familiares e funcionários foi decidida em razão dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e estupro (que foi direcionado apenas ao irmão da vítima, Ademar Cardoso).

O jornal Diário do Pará informou que foi registrado um boletim de ocorrência no dia 24 de abril deste ano em que familiares da ex-sinhazinha relataram cárcere privado e condições lamentáveis ​​por uso de drogas.

Mandados de busca e apreensão também foram expedidos pelo Poder Judiciário. Em uma das unidades do salão de beleza foram encontradas ampolas, seringas e agulhas de cetamina. Medicamentos prescritos e medicamentos veterinários também foram apreendidos no local da morte.

Em comunicado publicado no Instagram do salão de beleza, a família de Djidja disse estar consternada por ter sido forçada a lidar com notícias falsas e polêmicas sobre a causa da morte da empresária. “Por conta disso, a família informa publicamente que toda e qualquer circunstância que envolva sua morte será esclarecida às autoridades”.

Foi expedido mandado de prisão contra:

  • Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja Cardoso
  • Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja
  • Verônica da Costa Seixas, gerente do salão
  • Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro
  • Claudiele Santos da Silva, maquiadora do salão de beleza Belle Femme

Djidja Cardoso com a mãe Cleusimar Cardoso e o irmão Ademar Farias Cardoso

Reprodução/Redes sociais

A casa virou uma “cracolândia”

Muito do que se sabe sobre o caso está sendo compartilhado por familiares nas redes sociais. A tia de Djidja, Cleomar Cardoso, postou no Facebook que a ex-mocinha morreu por “não prestar ajuda por parte da mãe e da turma da Belle Femme de Manaus”.

“A casa dela na nova cidade virou um hospício. Cada vez que tentávamos internar Djidja, éramos parados pela mãe dela e pela turma de alguns funcionários que fazem parte do esquema. A mãe dela sempre nos dizia para não interferir na vida deles e que ela sabia o que estava fazendo, nossas mãos estavam atadas e lá é igual, todo mundo se drogando na casa dela”, escreveu a tia nas redes sociais.

Djidja morreu na casa onde morava, no bairro Cidade Nova, em Manaus. “O corpo da minha sobrinha no velório só com algumas sobrinhas, porque não queriam nem a presença da família de origem (nossa família de sangue). Não sei o que vai acontecer daqui para frente”, finalizou.

Djidja Cardoso havia revelado, em fevereiro, no Instagram, que lutava contra a depressão. Em postagem em seu aniversário de 32 anos, ele escreveu: “Só tenho a agradecer, principalmente por ter passado e superado esses meses de doença (depressão, gastrite, etc.) em breve, quando me sentir confortável, contarei meu depoimento. , de como me recuperei e queria viver novamente.”

Impressão da publicação de Cleomar Cardoso

Cleomar Cardoso, tia de Djidja Cardoso, postou no Facebook sobre a morte da sobrinha

Reprodução/Redes sociais

Boi garantido

O Boi diz que Djidja desapareceu fisicamente, mas “permanecerá vivo” na memória. A empresária começou na agremiação defendendo o item 7, Sinhazinha da Fazenda, em 2016, e passou cinco anos representando o mesmo personagem pelo Boi Garantido.

“As cores hoje já não brilham tanto, a sombrinha já não gira no ar, os sorrisos momentaneamente se transformam em lágrimas, a torcida vermelha e branca chora pela sua partida repentina. Djidja, obrigado por defender durante vários anos, item 7 com muito amor e dedicação. Nosso pequeno campeão, dono do nosso coração. Agora é hora de descansar, hora daquele adeus.





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