Ministro Dias Toffoli, do Supremo, é internado em Brasília com broncopneumonia

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A Editorial Sul

| 17 de setembro de 2024

Segundo pessoas próximas ao ministro, o ar próximo à sua casa estava impregnado de fuligem causada pelo incêndio no Parque Nacional. (Foto: Gustavo Moreno/STF/SCO)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi internado na noite da última segunda-feira (16) com broncopneumonia. Segundo boletim do hospital DF Star, divulgado no início da noite desta terça-feira (17), Toffoli está “estável, respirando espontaneamente e sem previsão de alta”.

Desde o fim de semana, Brasília, onde Toffoli está internado, sofre com um incêndio no Parque Nacional, área de mata preservada na zona norte da cidade. Segundo pessoas próximas ao ministro, o ar próximo à sua casa estava impregnado de fuligem causada pelo incêndio e ele se sentiu incomodado.

Nesta terça-feira, novamente, Brasília acordou com os efeitos dos incêndios no ar. Pelo segundo dia consecutivo, escolas e faculdades cancelaram aulas. Os médicos recomendam que a população não pratique exercícios, para não se expor demais ao ar poluído.

A Polícia Federal abriu investigação para apurar as causas do incêndio. No início da noite desta segunda-feira, a área afetada era de 2 mil hectares, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Lutar

O governo federal vai liberar um crédito extraordinário de R$ 514 milhões para combater os incêndios florestais que se espalham pelo país. O anúncio foi feito pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e pela ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, em reunião entre representantes dos Três Poderes para discutir ações de combate a incêndios.

Os recursos, informou Costa, serão distribuídos por vários ministérios e servirão para aquisição de equipamentos e execução de medidas no curto prazo.

Segundo a Casa Civil, parte dos recursos será destinada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas para reforçar o monitoramento e combate a incêndios. Com o dinheiro extra, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o ICMBio poderão contratar brigadistas e alugar veículos e aeronaves.

A Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança Pública também receberão o dinheiro, para reforçar as investigações e a repressão aos crimes ambientais. Os recursos também serão distribuídos às Forças Armadas, para operações de apoio à extinção das chamas. Outra parte dos recursos será destinada à compra de cestas básicas e alimentos para famílias da Região Norte afetadas pela vazante dos rios.