Ministro da Fazenda diz que a inflação brasileira deve fechar 2024 dentro da meta

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (24) que a inflação deve fechar o ano de 2024 dentro da meta do governo – 3%, com tolerância entre 1,5% e 4,5%.

A afirmação foi feita após o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgar o resultado da inflação de setembro. Os preços subiram 0,44% – a maior variação para o mês desde 2021.

“Embora os núcleos tenham apresentado variação superior ao esperado, se lembrarmos que no mês passado aconteceu exatamente o contrário, no acumulado do ano, entendemos que a inflação deve ficar dentro da meta”, declarou.

“No meu ponto de vista, tem mais a ver com a questão cambial e com a seca do que com qualquer aumento de preços maior e reiterado”, acrescentou o ministro em entrevista a jornalistas em Washington, Estados Unidos.

A alta do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em setembro foi impulsionada pelos preços da energia elétrica residencial. Em setembro, vigorou a bandeira vermelha nível 1, com adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts consumidos.

O aumento está relacionado à seca, que obriga o operador do sistema elétrico a acionar mais termelétricas – que são mais caras. Haddad disse estar preocupado com o impacto da seca nos preços da energia e dos alimentos, mas ressaltou que a inflação deve fechar o ano dentro da meta.

Teto da meta

Esta semana, economistas do mercado financeiro aumentaram a projeção de inflação para 2024. O indicador deve fechar o ano no teto da meta, em 4,5%, segundo analistas.

Na semana passada, os economistas previram uma inflação de 4,39% para o ano. A alta desta segunda-feira (21) segue a trajetória de aumento das expectativas de IPCA por parte do mercado financeiro.

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