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Escrita do Sul
| 31 de janeiro de 2025
Os secretários de educação devem desenvolver ações para apoiar a saúde mental dos estudantes. (Foto: Reprodução)
O Ministério da Educação (MEC) foi divulgado nesta sexta -feira (31) Diretrizes para a aplicação da Lei nº 15.100/2025, que regula o uso de dispositivos eletrônicos e celulares em escolas públicas e privadas. Para “proteger a saúde mental dos alunos e garantir um ambiente mais propício para a aprendizagem”, a medida determina restrições durante aulas, recessos e intervalos, permitindo exceções para fins pedagógicos, acessibilidade e situações de emergência.
Vários estados brasileiros já restringem o uso de telefones celulares nas escolas, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Federal District. No cenário internacional, países como Austrália, Espanha e Holanda também adotaram medidas semelhantes.
No entanto, no contexto brasileiro, as limitações estruturais das escolas e a falta de orientação clara para os professores podem dificultar a implementação da nova legislação. As escolas devem organizar lugares seguros para armazenar telefones celulares e estabelecer penalidades para estudantes que não seguem a série, por exemplo.
Kátia Schweickardt, secretária de educação básica do MEC, enfatizou que o objetivo da medida é destacar os efeitos positivos da tecnologia e tentar mitigar os pontos negativos que eles trazem para crianças e adolescentes. “Queremos otimizar o uso, aprimorar os benefícios e mitigar efeitos nocivos [da tecnologia]Ele explicou.
De acordo com as recomendações dadas pelo MEC, as escolas devem reforçar que a medida foi tomada para proteger os alunos, bem como respeitar exceções, como fins pedagógicos ou didáticos, conforme indicado pelo professor, em atividades planejadas; Inclusão e acessibilidade dos alunos com deficiência; e cuidar das condições de saúde e garantir direitos fundamentais.
Em relação ao local onde os telefones celulares serão mantidos, esta será uma decisão de cada escola.
Anita Stefani, diretora de gerenciamento educacional do MEC, explicou que a pasta deu sugestões, mas não impôs regras fixas para este ponto. “Não há imposição única. Colocamos algumas possibilidades no material de referência para as escolas ”, explicou.
Também foi determinado que os departamentos de educação deveriam desenvolver ações para apoiar a saúde mental dos alunos, com um processo de ouvir e acolher para lidar com a “abstinência” enfrentada pelos jovens privados de usar a tecnologia.
De volta tudo do Brasil
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2025-01-31
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