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A Editorial Sul
| 13 de julho de 2024
O procedimento é para uma menina de 13 anos vítima de estupro.
Foto: Reprodução
O procedimento é para uma menina de 13 anos vítima de estupro. (Foto: Reprodução)
A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, disse neste sábado (13), em rede social, que a secretaria acompanha o caso da desembargadora e desembargadora que negou aborto legal a uma menina de 13 anos vítima de estupro em Goiás .
Para o ministro, é preciso reforçar que casos como esse nem deveriam passar pelo escrutínio da Justiça. Ela lembrou que a legislação brasileira é clara ao dizer que se a gravidez for resultado de estupro, colocar em risco a vida da gestante ou houver anencefalia, a gestante tem o direito de interromper a gravidez.
“Exigências desnecessárias, como autorizações judiciais, transformam a busca pelo aborto legal numa provação na vida de meninas e mulheres. Como já dissemos tantas vezes nas últimas semanas, uma criança não é mãe, um violador não é pai e a vida de uma criança está em risco se a gravidez continuar. Não podemos admitir qualquer retrocesso nos direitos das meninas e das mulheres”, escreveu Cida Gonçalves.
Intimação
Na sexta-feira (12), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu convocar os dois magistrados do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) para prestar esclarecimentos sobre decisões judiciais que negaram a interrupção da gravidez da menina.
Em sua decisão, o Inspetor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, afirmou que “é inequívoca a urgência e a gravidade do caso”, razão pela qual ordenou a convocação do desembargador e da desembargadora.
A decisão de convocar o desembargador e a desembargadora foi tomada pelo magistrado nacional com base em matéria jornalística publicada pelo site Intercept Brasil. Segundo a publicação, o aborto legal foi negado por um hospital de Goiás e em duas decisões judiciais proferidas pela juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva e pela juíza Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade.
A reportagem informou ainda que a vítima está na 28ª semana de gestação e tenta interromper a gravidez desde a 18ª semana. Segundo o fiscal, o caso, se comprovado, aponta para a prática de improbidade funcional com repercussão disciplinar.
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Ministério monitora caso de aborto legal em criança de 13 anos negado pela Justiça em Goiás
13/07/2024
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