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A Editorial Sul
| 11 de dezembro de 2024
A PF destaca ainda que o tenente Aparecido Portela e Bolsonaro são amigos íntimos desde a década de 1970. (Foto: Reprodução)
Uma das três novas pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) nas investigações da trama golpista, a tenente Portela é primeira deputada da senadora Tereza Cristina (PP-MS) e usou em conversas privadas o termo “churrasco” para se referir ao plano para impedir a posse do presidente Lula. Com o indiciamento de Portela e de outros dois militares, o total de indiciados no caso chega a 40.
Segundo a PF, o tenente atuou como “intermediário” entre o governo de Jair Bolsonaro e financiadores de manifestações antidemocráticas residentes no estado de Mato Grosso do Sul.
Registros de entradas e saídas do Palácio da Alvorada mostram que Portela fez pelo menos 13 visitas a Bolsonaro somente em dezembro de 2022, último mês da gestão do ex-presidente.
A PF destaca ainda que o tenente e Bolsonaro são amigos íntimos desde a década de 1970, quando serviram na cidade de Nioaque (MS).
Segundo os investigadores, mensagens trocadas no aplicativo WhatsApp entre Portela e o tenente-coronel Mauro Cid, então ajudante de campo de Bolsonaro, mostram que ele usou o termo “churrasco” para se referir à trama golpista que se desenrolava no final de 2022. .
A PF apurou que Portela repassou a Mauro Cid “a informação de que pessoas que financiaram os atos antidemocráticos, usando o termo ‘colaboração da carne’, exigiam a consumação do ato de ruptura institucional do presidente Jair Bolsonaro”.
Para os investigadores, as trocas de mensagens confirmam a atuação de Aparecido Portela na organização criminosa.
Em depoimento prestado à PF no dia 28 de novembro, o tenente permaneceu em silêncio.
Conforme noticiou o blog de Malu Gaspar, no jornal O Globo, a decisão dos generais do Alto Comando do Exército é não abrir novos processos disciplinares contra os indiciados antes da apresentação da denúncia pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet .
Gonet já sinalizou nos bastidores que só deverá apresentar sua denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) no ano que vem, provavelmente em fevereiro.
Novos indiciados
Nesta quarta-feira (11), a PF enviou ao Supremo um complemento ao relatório final da investigação sobre uma suposta tentativa de golpe. Mais três militares foram indiciados, elevando o total para 40 —entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os novos indiciamentos ocorreram após os três investigados prestarem depoimento na semana passada.
Aparecido Andrade Portela, Reginaldo Vieira de Abreu e Rodrigo Bezerra de Azevedo já foram indiciados. Assim como os demais, a PF os acusou dos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado de direita e organização criminosa.
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Militar indiciado pela Polícia Federal se encontrou pelo menos 13 vezes com Bolsonaro
11/12/2024
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