Michelle Bolsonaro escala Celina Leão para giro eleitoral, e dobradinha vira “esquenta” de 2026

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Presidente do PL Mulher, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro nomeou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), para acompanhá-la nas agendas de todo o país nestas eleições municipais. Nos bastidores, a reaproximação entre os dois é vista como um “aquecimento” para a disputa de 2026, quando Celina deverá concorrer ao governo e Michele, ao Senado pelo Distrito Federal.

Na última sexta-feira (27), a dupla foi a Rio Branco (AC) para um comício pelo prefeito Tião Bocalom (PL), candidato à reeleição. Eles também estiveram juntos em palanques de Bolsonaro em Uberlândia (MG) e São Carlos (SP), onde PL e PP são aliados.

Celina Leão tem procurado Michelle em busca de apoio eleitoral do clã Bolsonaro para as próximas eleições, quando quer ser candidata ao governo do Distrito Federal. O problema é que o senador Izalci Lucas trocou o PSDB pelo PL justamente para concorrer a governador. O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, garante que a candidata de Bolsonaro ao governo do DF em 2026 será Celina.

Processo

O ministro Kassio Nunes Marques determinou que o pedido de Michelle Bolsonaro fosse arquivado para que a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) explicasse a declaração que ligava a ex-primeira-dama a “roubo de joias”, “rachadinha” e “golpe de Estado”. Nunes já havia esclarecido em outra decisão que, decorrido o prazo para interpelação, com ou sem resposta, o processo deveria ser arquivado. Cabe agora a Michelle decidir se abrirá queixa-crime contra o deputado federal.

Na decisão anterior, Nunes Marques explicou que a “interpelação é facultativa, não cabendo ao Supremo Tribunal, desta forma, avaliar o conteúdo das explicações que possam ser prestadas pelo interrogado, nem examinar o legitimidade jurídica da sua eventual recusa em fornecê-los”. A interpelação permite que uma autoridade explique se o discurso foi ofensivo ou não.

Divórcio

O ex-presidente Jair Bolsonaro revelou que foi diagnosticado como pré-diabético. Em tom de brincadeira, o antecessor de Lula no Palácio do Planalto brincou sobre um possível divórcio.

Cumprindo horário em Taubaté (SP), Bolsonaro foi flagrado pelo filho, Eduardo Bolsonaro (PL), comendo um doce. O deputado federal pergunta ao pai se Michelle Bolsonaro (PL), sua esposa, sabe que ele consome açúcar secretamente. O ex-presidente então brinca que se quiser comer guloseimas terá que deixar a ex-primeira-dama.

“Não posso comer doces. Então se eu não puder comer doce terei que me separar da Michelle”, disse Bolsonaro, rindo.

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