Megaoperação da PF prende 61 suspeitos de vender ou compartilhar imagens de abuso sexual infantil

Megaoperação da PF prende 61 suspeitos de vender ou compartilhar imagens de abuso sexual infantil



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Polícia Federal (PF) lançou na manhã desta quarta-feira (25/9) uma megaoperação para combater a circulação de imagens de abuso sexual infantil nas redes digitais. A ação prendeu 61 pessoas suspeitas de armazenar, compartilhar ou mesmo vender esses materiais de origem criminosa em flagrante em 23 estados do país e no Distrito Federal.

A operação Terabyte contou com a participação de mais de 750 policiais, entre federais e civis, e cumpriu 145 mandados de busca e apreensão em todos os estados do país e no Distrito Federal, sob orientação da Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados a Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI), da Polícia Federal. Além disso, uma criança vítima de abuso foi resgatada em Santa Catarina.

A operação desta quarta é resultado de diversas investigações, tanto do CCASI quanto de unidades especializadas da Polícia Civil estadual, e contou com o apoio de organismos internacionais e das Investigações de Segurança Interna da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

Segundo o Inhope, consórcio internacional que reúne 46 serviços de denúncia de imagens de abuso sexual de 40 países, o Brasil está entre os dez países que mais compartilham esse tipo de conteúdo nas mídias digitais.

O foco das buscas e apreensões são indivíduos que possuem, compartilham ou vendem material audiovisual com registros de abuso sexual infantil. São condutas criminosas, cujas penas variam de um a oito anos de prisão, mas podem aumentar dependendo da quantidade de material e de seu conteúdo, entre outros fatores.

A operação de hoje é a maior do tipo realizada pela Polícia Federal neste ano. Até ao dia 19 de setembro, o CCASI já tinha realizado 531 operações de combate à produção, partilha e armazenamento de imagens de abuso e exploração sexual infantil. Foram 608 mandados de busca e apreensão e 247 prisões em flagrante. Em 2014, foram 66 operações do mesmo tipo pela PF.

O salto no número de operações em dez anos é resultado tanto do aumento da capacidade de investigação de crimes cibernéticos da PF quanto da explosão na circulação de imagens de abuso sexual infantil. Eles são compartilhados em sites, fóruns, aplicativos e na chamada dark web – a internet não indexada acessível por softwares específicos que prometem anonimato aos usuários e concentram atividades criminosas.

Embora as pessoas que produzem essas imagens sejam, em sua maioria, figuras próximas a crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual (cerca de 85% segundo diversos estudos nacionais e internacionais), quem recebe, armazena e compartilha essas imagens geralmente não tem relação direta com o público. vítimas.

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Sabe-se que a maioria dos autores destes crimes são homens e que a maioria das vítimas são mulheres. Mas operações anteriores indicam que não há perfil desses criminosos.

A literatura criminológica internacional divide as imagens que circulam nessas redes de pedofilia em quatro graus de gravidade. Nos últimos anos, os serviços de denúncia indicam que aumentou a presença de fotos e vídeos de abusos cada vez mais graves contra crianças cada vez mais jovens.



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