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A Editorial Sul
| 5 de janeiro de 2025
O crescente otimismo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva funcionou como uma força motriz para os próximos dois anos. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O crescente otimismo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem funcionado como motor para os próximos dois anos – mesmo em meio à crise das emendas, que mais uma vez abalou a relação entre os Três Poderes, em Brasília. A informação é da coluna de Matheus Leitão na revista Veja.
Integrantes de secretarias palacianas avaliam que a provável eleição de Hugo Motta para a cadeira de Arthur Lira e de Davi Alcolumbre para a de Rodrigo Pacheco acalmará os ânimos.
Quando Lira e Pacheco foram eleitos, o governo de Jair Bolsonaro estava a todo vapor, o que
trouxe um alinhamento dos dois – mais de Lira, é verdade – num contexto em que a extrema direita ditava os rumos políticos e económicos do país.
Bolsonaro deu carta branca ao presidente da Câmara em relação ao orçamento e foi o que aconteceu – e a falta de transparência em relação ao dinheiro público enviado aos estados é apenas um dos problemas.
Tudo isso tem sido enfrentado por Flávio Dino, ministro do Supremo Tribunal Federal
Justiça Federal, que, após ser nomeada por Lula, passou a investigar
em emendas parlamentares.
Agora, com o apoio informal de Lula e os preparativos de bastidores para os próximos dois anos, os aliados do presidente querem que o orçamento volte às mãos firmes do executivo. E prevêem uma reação menos beligerante de Motta e Alcolumbre. Daí o otimismo.
Obviamente há quem veja mais do mesmo com os novos comandos no Congresso Nacional, principalmente diante de uma maioria de parlamentares conservadores, mas internamente em Lula-3… a conversa é diferente.
Deputados
O governo Lula só conseguiu aprovar 9% das medidas provisórias enviadas ao Congresso Nacional em 2024; o índice mostra redução em relação ao ano anterior, quando o percentual de aprovação das MPs foi de 21%. Considerando os dois anos do terceiro mandato deste petista, conseguiu aprovar 14% das propostas enviadas.
Lula editou 133 medidas provisórias em 2023 e 2024, das quais 19 foram transformadas em lei pelo Congresso. Levantamento feito pelo site Poder 360 mostra que esse é o menor percentual de aprovação desde 2003. Nos dois primeiros anos dos dois primeiros mandatos, Lula aprovou 93% e 86% das parlamentares, respectivamente.
Dilma Rousseff, considerando também os dois primeiros anos de seus dois mandatos, aprovou 83% e 74%; Michel Temer conseguiu aprovar 52% das MPs enviadas. O ex-presidente Jair Bolsonaro enviou 156 deputados ao Congresso entre 2019 e 2020 e conseguiu aprovar 74, o que lhe confere um percentual de aprovação de 47%.
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Lula espera dias melhores na sua relação com o Congresso
05/01/2025
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