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A Editorial Sul
| 7 de outubro de 2024
Nove candidatos de Bolsonaro e cinco candidatos de Lula disputarão o segundo turno. (Foto: Rovena Rosa/Tomaz Silva/Agência Brasil)
Os candidatos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se saíram melhor que os deputados endossados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2024.
Os candidatos apoiados pelo ex-presidente eleitos comandarão as cidades de Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Maceió (AL), Rio Branco (AC) e Salvador (BA). Os vencedores são Arthur Henrique (MDB), Topázio Neto (PSD), João Henrique Caldas (PL), Tião Bocalom (PL) e Bruno Reis (União), respectivamente.
Desde o início da campanha, projetava-se que os candidatos eleitos de Lula venceriam no primeiro turno. No Rio, Eduardo Paes (PSD) venceu com 60% dos votos, enquanto João Campos (PSB) derrotou seus adversários no Recife com 78%. Ambos são prefeitos reeleitos e negam filiação ao PT.
Outros nove candidatos de Bolsonaro disputarão o segundo turno, enquanto cinco nomes apoiados por Lula participarão do novo turno, marcado para 27 de outubro. Deputados apoiados pelo presidente perderam em Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Maceió e São Luís.
Os candidatos de Lula participarão de cinco disputas de segundo turno. Em todas elas, o concorrente será um nome apoiado pelo ex-presidente.
Os nomes que receberão as bênçãos de Lula e Bolsonaro perderam a disputa em quatro capitais, que foram vencidas por candidatos alheios à polarização. Em Campo Grande (MS), o segundo turno será disputado por políticos que não receberam o apoio de ambos no primeiro turno.
Bolsonaro escolheu dois ex-ministros para disputar eleições nas capitais. Gilson Machado (PL), que chefiava o Turismo, perdeu em Recife e Marcelo Queiroga (PL), ex-ministro da Saúde, disputarão o segundo turno em João Pessoa (PB).
Por outro lado, três deputados federais apoiados por Lula disputarão o segundo turno. São eles: Guilherme Boulos (São Paulo), e Maria do Rosário (Porto Alegre) e Natália Bonavides (Natal).
Bem-sucedido
O Tribunal Superior Eleitoral avaliou o primeiro turno das eleições em todo o Brasil como um sucesso.
5.569 municípios: quase 123 milhões de votos para prefeitos e vereadores. E, em quatro horas, o país conheceu todos os resultados. Um dia histórico, de democracia plena, com voto livre e soberano do eleitor.
“Pedi semana passada que queria esperar que todos saíssem de casa com seu documento, para votar, encontrando e acreditando e recebendo isso da Justiça Eleitoral: a certeza de que iriam exercer um direito, um direito que é importante para a vida dele, pela vida de quem veio antes, que conquistou esse direito”, disse a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE.
A abstenção voltou a registar números elevados. Foi o segundo maior índice nas eleições municipais. Mais de 33 milhões de brasileiros não foram às urnas. Um número que só fica atrás das eleições de 2020, quando a votação ocorreu em meio à pandemia de covid.
Nos três maiores colégios eleitorais a abstenção ficou acima da média nacional. Na capital paulista e em Belo Horizonte chegou perto de 30%. No Rio de Janeiro, superou essa marca. Como em Porto Alegre – capital com maior número de abstenções no primeiro turno, segundo o TSE. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, disse que é preciso
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Lula ou Bolsonaro? Veja quem elegeu mais aliados nas capitais
07/10/2024
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