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A Editorial Sul
| 13 de agosto de 2024
Político (E) morreu em acidente de avião em 2014 durante a campanha para as eleições presidenciais
Foto: Reprodução
Político morreu em acidente de avião em 2014, durante campanha eleitoral para a Presidência da República. (Foto: Reprodução)
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para homenagear o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.
Hoje, 13 de agosto, completam-se dez anos da queda do avião que causou a morte do político. “Minha relação com Eduardo Campos foi muito além da política”, escreveu Lula, que diz tê-lo conhecido através de Miguel Arraes, avô de Campos.
“Eduardo fez política sem ódio. Herdou do avô o gosto pela negociação, a sensibilidade social e a capacidade de aproximar as pessoas. Nossa parceria no meu segundo mandato foi uma das mais fortes que já tive com um governador”, continuou o presidente.
“Infelizmente ele nos deixou cedo demais, privando o Brasil de uma de suas figuras públicas mais preparadas, uma pessoa que eu via como um futuro presidente da República”, afirmou.
O acidente
Eduardo Campos faleceu em 13 de agosto de 2014, durante sua campanha eleitoral, era candidato a Presidente da República pelo PSB. O voo em que ele viajava saía do Rio de Janeiro, pela manhã, com destino ao Guarujá, em São Paulo, onde cumpriria horários.
Havia outras sete pessoas no jato. A aeronave tentava se aproximar de Santos devido às más condições climáticas quando o piloto perdeu o controle e o avião colidiu com o solo. Ninguém a bordo sobreviveu. Outras dez pessoas que estavam na região no momento da queda sofreram ferimentos leves e precisaram ser levadas ao hospital.
Investigações do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) constataram que o acidente ocorreu devido a diversos fatores, incluindo erro humano, condições inadequadas para operação no aeródromo e desorientação visual.
A eleição
Após o evento, o PSB decidiu lançar como candidata a atual ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil, Marina Silva. Ela era vice-presidente de Campos.
Com a repercussão do acidente, as intenções de voto do partido se multiplicaram. A candidata Marina Silva alcançou 34% das intenções de voto, empatada com Dilma Rousseff (PT), segundo pesquisa Datafolha divulgada em 28 de agosto daquele ano. Aécio Neves (PSDB) tinha 15%.
No primeiro turno, porém, o candidato do PSB ficou em terceiro lugar, com 21% dos votos válidos, o que representou 22 milhões de eleitores. Ficou de fora do segundo turno, disputado entre Dilma e Aécio.
“Eduardismo” em Pernambuco
Em Pernambuco, o ex-governador deixou um legado, para que o termo “Eduardismo” se consolidasse no estado. João Campos, filho de Eduardo Campos, assumiu o cargo de chefe de gabinete do então governador Paulo Câmara em 2016.
Em 2018, aos 25 anos, concorreu a uma vaga na Câmara usando o slogan “o filho da esperança”. Em sua primeira eleição conseguiu um resultado histórico: mais de 460 mil votos e o candidato mais votado da história de Pernambuco.
Apesar do número significativo, João Campos não cumpriu o mandato até o fim e deixou o cargo para concorrer à prefeitura do Recife, em 2020. O principal candidato adversário na disputa foi sua prima Marília Arraes — prima de Eduardo Campos — que concorreu ao cargo de prefeito. PT.
Os dois foram para o segundo turno, que acabou elegendo João Campos com 56,27%. Atualmente, João Campos busca a reeleição para a Câmara Municipal do Recife, no pleito que ocorrerá em outubro deste ano.
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Lula presta homenagem a Eduardo Campos em data que marca dez anos da morte do ex-governador
13/08/2024
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