Lula e Biden devem conversar nesta terça-feira sobre a crise na Venezuela

Lula e Biden devem conversar nesta terça-feira sobre a crise na Venezuela


A conversa, por telefone, deverá ocorrer às 15h30 desta terça-feira, segundo o jornal Estado de S.Paulo.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A conversa, por telefone, deverá ocorrer às 15h30 desta terça-feira, segundo o jornal Estado de S.Paulo. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega norte-americano Joe Biden combinaram conversar por telefone, nesta terça-feira (30), sobre a crise na Venezuela, segundo o jornal Estado de S.Paulo. Os dois países estão preocupados com a escalada das tensões na América do Sul, depois de a ditadura chavista ter proclamado a reeleição de Nicolás Maduro sem apresentar os resultados da votação, tal como solicitado pelos observadores internacionais.

O telefonema foi um pedido da Casa Branca, que tem o Brasil como principal interlocutor na América do Sul. A conversa deverá acontecer às 15h30 desta terça-feira, segundo o jornal.

Nomeado por Lula para acompanhar o processo eleitoral em Caracas, o assessor especial do presidente para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, conversou nesta terça-feira com Maduro e também com o candidato da oposição, Edmundo González. Exigiu a publicação dos boletins de voto pelo Presidente da Venezuela.

Amorim retorna a Brasília nesta terça-feira e, dependendo do horário, poderá acompanhar a conversa do presidente com Biden.

A expectativa é que Lula comente as eleições na Venezuela, marcadas por suspeitas de fraude, somente após conversar com Amorim.

O regime de Maduro decidiu expulsar diplomatas dos governos da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai, alegando que estes países estão subordinados aos Estados Unidos e interferem nos assuntos de Caracas.

“O Governo Bolivariano enfrentará todas as ações que prejudicam o clima de paz e convivência que exigiu tanto esforço do povo venezuelano, por isso somos contra todas as declarações de ingerência e assédio com as quais, reiteradamente, tentam ignorar a vontade do povo venezuelano”, diz nota divulgada pelo chanceler venezuelano, Yvan Gil.