Lula diz não estar pensando em troca de ministros do governo: “Time está ganhando”

Lula diz não estar pensando em troca de ministros do governo: “Time está ganhando”


Lula afirma, porém, que como indicou cada chefe de ministério, se tiver que mudar alguém, vai mudar. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não pensa em fazer uma reforma ministerial neste momento, durante reunião de alto nível do governo federal no Palácio do Planalto, na manhã desta quinta-feira (8). O petista disse estar “muito satisfeito” com os atuais ministros e afirmou que “a equipe está ganhando”.

“Estou muito satisfeito com o trabalho até agora. Você vê que a imprensa não discute mais se deve mudar de ministério. Esse problema não existe porque todos agora sabem que quem muda sou eu”, disse ela.

Lula acrescentou: “Como indiquei, se tiver que mudar alguém, vou mudar. E quero te dizer: não estou pensando nisso. Numa equipa que está a ganhar, não mudamos.”

Na sequência, Lula disse querer uma “vitória robusta” baseada no trabalho dos atuais ministros. “Continuamos o jogo para podermos terminar com uma vitória robusta, absoluta, muito melhor, mas muito melhor do que fizemos até agora”, afirmou.

É a segunda vez que uma reunião ministerial ocorre no Palácio do Planalto em 2024. A reunião com os 38 ministros nesta quinta-feira teve como objetivo organizar a atuação de sua equipe nas eleições municipais e cobrar o andamento dos projetos do governo.

“Cuidado”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que é preciso “cautela” para que mudanças na presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal não afetem o funcionamento do governo.

No início do ano que vem, os deputados elegerão o sucessor de Arthur Lira (PP-AL), enquanto os senadores se reunirão para definir o substituto de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Temos uma Câmara que vai mudar de presidente, um Senado que vai mudar de presidente, e tudo isso tem que ter muito cuidado para não impactar no funcionamento do governo.”

A situação no Senado está mais no caminho certo, com o governo tendendo a apoiar Davi Alcolumbre (União-AP), visto como favorito à vaga. Na Câmara, por sua vez, o cenário é mais complicado. São três candidatos considerados mais fortes: Elmar Nascimento (União-BA), Antônio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP). O Palácio do Planalto ainda não definiu a ação e calcula os riscos para evitar fissuras.