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A Editorial Sul
| 14 de outubro de 2024
O parlamentar tem 24 horas para retirar o vídeo do ar. Se desejar, poderá apresentar sua defesa no prazo de dois dias. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
A juíza assistente de propaganda da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, Claudia Barrichello, concedeu liminar na tarde desta segunda-feira (14) para determinar que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) retire um vídeo de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), ligando para Guilherme Boulos (PSOL) e aliados “não prestam” e defensores dos narcotraficantes. Para o juiz, o discurso do ex-presidente republicado pelo senador vai além da liberdade de expressão.
“A afirmação de que o requerente colocará na Prefeitura ‘essa turma que não presta, essa turma de zumbis, de desqualificados, de invasores de propriedade, que defendem a liberdade dos traficantes’, é extremamente desonrosa e visa ofender e manchar a imagem do o autor perante o eleitorado, indo além do direito à liberdade de expressão. Também a afirmação de que o autor ‘idolatra invasões de propriedades privadas e prega o ódio a quem cria empregos’ tem como único objetivo ofender a honra pessoal do candidato requerente”, escreve o juiz.
Para os defensores do candidato do PSOL a prefeito de São Paulo, o senador publicou um vídeo afirmando que Boulos “tinha envolvimento com criminosos, com o claro objetivo de induzir os eleitores a acreditar que ele seria cúmplice da prática de crimes —e que, se eleito, trabalhará no interesse desses criminosos”, apontaram no início.
“Aqui há uma imputação direta ao deputado, Guilherme Boulos, de que ele seria um defensor de pessoas que cometem crimes. Tudo isso retirado da simples afirmação de que o peticionário teria recebido o maior número de votos entre os presos provisórios, aqueles que nem sequer foram condenados em definitivo”, acrescentam os advogados do deputado federal.
O parlamentar tem 24 horas para retirar o vídeo do ar. Se desejar, poderá apresentar sua defesa no prazo de dois dias. No mérito, os advogados de Boulos pediram multa de R$ 30 mil a Flávio Bolsonaro pela publicação.
Apoia a democracia
Segundo o site Brasil Escola, a liberdade de expressão é um princípio essencial que sustenta a democracia e promove o progresso social. Ao longo da história, filósofos, jornalistas, activistas e defensores dos Direitos Humanos têm debatido este direito fundamental. Desde os antigos filósofos gregos até às lutas pela regulamentação da Internet no século XXI, a liberdade de expressão tem sido objeto de discussão e proteção em todo o mundo.
Neste contexto, é entendido como o direito de expressar opiniões, ideias e pensamentos sem censura ou interferência governamental ou privada. Fornece a base para a livre troca de informações, o debate público e a diversidade de perspectivas. No entanto, a liberdade de expressão não é um direito absoluto e enfrenta desafios e limites em diferentes contextos, tais como questões de discurso de ódio, discurso de ódio e desinformação.
Além disso, a era digital trouxe consigo novos desafios, como a responsabilização das plataformas em linha e a proteção da privacidade. Dadas estas complexidades, é essencial encontrar um equilíbrio entre a liberdade de expressão e outros direitos, garantindo um ambiente inclusivo e seguro para o exercício das liberdades.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e do site Brasil Escola.
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Juiz manda Flávio Bolsonaro retirar vídeo de seu pai dizendo que Boulos defende traficantes de drogas
14/10/2024
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