Juíza aceita cão como autor de ação contra tutora por castração caseira

Juíza aceita cão como autor de ação contra tutora por castração caseira



Um cão Shih Tzu chamado Théo foi afastado de seu dono após passar por um procedimento de castração domiciliar que causou extremo sofrimento e sérias complicações. A ação de retirada da guarda foi ajuizada pela clínica veterinária Minha Clínica Saúde Animal. O próprio Théo também consta como autor do processo.

A juíza da 1ª Vara Cível da Comarca de Sapiranga (RS), Paula Maurícia Brun, nomeou a veterinária Aline München, da clínica My Clinic Saude Animal, como cuidadora do cão até a conclusão do processo. O juiz destacou a atualização do Código Ambiental do Rio Grande do Sul, que reconhece os animais como sujeitos de direitos e garante proteção judicial quando esses direitos são violados.

“Também permanece evidente o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, uma vez que o réu pode reivindicar a posse de Théo. E, em julgamento sumário, de acordo com as provas já colhidas, a ré não consegue manter a posse de Théo, dado o sofrimento que causou ao seu animal de estimação, podendo colocá-lo mais uma vez em situação de risco e maus-tratos.” , destacou a juíza Paula.

Entenda o caso

Em julho deste ano, o dono do cão entrou em contato com a clínica veterinária solicitando uma consulta de emergência. Ela relatou que Théo estava sangrando após passar por uma cirurgia. Ao chegar à clínica, o cão foi imediatamente atendido por um veterinário.

Durante o atendimento, ao ser questionado sobre a situação do animal, o dono confessou que o cão havia passado por um procedimento de castração domiciliar, realizado por um conhecido que não era veterinário. Ela também admitiu que o cão não estava recebendo nenhum tipo de medicação pós-cirúrgica, nem usava roupa pós-operatória ou cone (coleira).

Após as declarações, a clínica tomou as medidas necessárias para tratar o estado grave de Théo. Exames de sangue mostraram que ele apresentava anemia grave e leucocitose (infecção), necessitando de procedimentos como transfusão de sangue e cirurgia.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, o diagnosticador constatou que o cão teve os testículos retirados sem que fosse realizada qualquer ligadura interna dos cotos e ligamentos. Segundo o médico que atendeu Théo, a técnica utilizada foi ineficaz e perigosa, resultando em sangramentos e outras complicações que colocaram em risco a vida do cão.

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Além disso, também foi observado que não houve tricotomia (procedimento pré-cirúrgico que visa retirar pelos do local onde será realizada a cirurgia) e que a incisão foi feita com um objeto que rompeu o saco escrotal do animal. Por fim, constatou-se que a tentativa de sutura da castração caseira foi realizada com linha de anzol, material inadequado para o procedimento.





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