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A Editorial Sul
| 7 de dezembro de 2024
O banco encontrou “fortes indícios” de que o então funcionário era sócio de uma empresa que fornecia pareceres à instituição. (Foto: Freepik)
O Itaú Unibanco acusa ex-diretor financeiro de “grave violação do Código de Ética da instituição”. Segundo a administração, foram encontradas “fortes evidências” de que ele era sócio de uma empresa que fornecia pareceres ao banco – foram identificadas pelo menos 23 transferências bancárias desde 2019, totalizando quase R$ 4,9 milhões que podem ter sido direcionados ao banco. então funcionário. O Banco Central foi procurado sobre o caso.
Uma das consequências da possível irregularidade foi a abertura, na última sexta-feira (6), de uma ação judicial para impedir a prescrição de pagamentos que estão prestes a expirar. Este é o primeiro passo para uma ação cível de reparação de danos relativos aos valores supostamente desviados.
O então funcionário esteve vinculado diretamente à instituição financeira de maio de 2012 a julho de 2024, atuando como diretor nos últimos três anos. Ele deixou o cargo para assumir um cargo no Santander – o cargo deverá aguardar até janeiro, devido ao período de carência por ter sido vinculado administrativamente ao outro banco, ainda que licenciado.
Após a conclusão das investigações do banco, ele foi demitido da instituição em setembro. O Itaú Unibanco detalhou que o funcionário incorreu em “grave conflito de interesses, violando normas internas e leis aplicáveis, utilizando irregularmente os poderes de seu cargo”. Ele diz ainda que, nos últimos cinco anos, “aprovou contratos de pareceres e pagamentos no valor de R$ 13,2 milhões, dos quais R$ 10,4 milhões entre 2022 e 2024 para empresa ligada ao fornecedor do qual era sócio”.
Segundo a defesa do ex-funcionário do Itaú Unibanco, as acusações são infundadas. Ele ressalta ainda que tomará “medidas cabíveis”, também na esfera jurídica.
As acusações de peculato ocorrem apenas uma semana depois de o banco demitir Eduardo Tracanella, então diretor de marketing, por uso indevido do cartão corporativo. Mas os dois casos não estão interligados.
De acordo com o comunicado de abertura da ação, o alerta sobre irregularidades foi acionado quando o banco tomou conhecimento de consultorias prestadas pelo então funcionário enquanto ele ainda era administrador licenciado – por causa da já citada política de quarentena do banco para transferências para outras instituições:
“Tais informações geraram alerta sobre ações que não estavam de acordo com o Código de Ética da Requerente, dando origem a investigações internas.”
O banco afirma que já comunicou o caso às entidades reguladoras (Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários, CMV) e garantiu que se tratou de uma situação isolada. “Não houve danos relevantes à instituição”, acrescentou.
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Itaú acusa ex-diretor financeiro de violar regras da empresa; Banco Central é ativado
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