Inspeção de passageiros nos aeroportos brasileiros é aleatória, garante a Agência Nacional de Aviação Civil

Ouça esta notícia clicando aqui

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) afirmou que a fiscalização pessoal nos aeroportos brasileiros é feita de forma aleatória, não tendo qualquer relação com as características pessoais dos passageiros.

“A fiscalização de segurança não tem qualquer relação com a origem, raça, sexo, idade, profissão, identidade de gênero, orientação sexual ou religiosa ou qualquer outra característica da pessoa”, garantiu a agência reguladora em uma das três cartilhas que compõem o material informativo da campanha Embarque Boa Boa: Segurança e Respeito em Cada Fiscalização.

Segundo a Anac, o objetivo da campanha, lançada nesta quarta-feira (18), é informar e conscientizar quem viaja de avião sobre os procedimentos de segurança nos aeroportos brasileiros, além de explicar como os passageiros e os agentes de proteção da aviação civil devem agir durante as viagens pessoais. fiscalizações, o material contém orientações e cuidados especiais para revista de crianças, animais de estimação e pessoas que necessitam de atendimento especial.

“A campanha é uma ferramenta para garantir que todos os passageiros sejam tratados com respeito, independentemente de raça, sexo, religião ou aparência física”, disse a agência, acrescentando que, em linha com as práticas prescritas pela Organização da Aviação Civil Internacional, cada aeroporto brasileiro tem um percentual mínimo de passageiros que devem ser submetidos, aleatoriamente, a revista pessoal ou outras medidas de segurança. Segundo a Anac, na maioria dos aeroportos brasileiros, as pessoas sujeitas à fiscalização pessoal são escolhidas por meio de alarmes acionados automaticamente, sem a interferência de agentes de proteção.

Recentemente, relatos de passageiros que se sentiram discriminados durante inspeções em aeroportos brasileiros chegaram às redes sociais.

Voltar Todos do Brasil