Guardas que atuam na cracolândia tiveram sarna, tuberculose e outras doenças

Guardas que atuam na cracolândia tiveram sarna, tuberculose e outras doenças



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Sindicato dos Guardas Civis de São Paulo enviou uma carta à prefeitura informando que agentes que trabalham na região da Cracolândia, no centro da cidade, passaram mal.

O documento aponta que 11 profissionais já foram afastados do trabalho desde fevereiro de 2020 até agora por doenças respiratórias e de pele. A carta foi protocolada no dia 13 e endereçada à Diretoria de Relações Trabalhistas da Secretaria de Gestão Municipal.

O caso mais recente ocorreu no dia 11, com um profissional afastado do trabalho por conta de sarna – mais conhecida como sarna. Pelo menos outros dois guardas já haviam sofrido com a doença em fevereiro.

O sindicato cita ainda três casos de infecção bacteriana. Existem duas menções à tuberculose. Um para pneumonia, bactérias pulmonares, urticária e eritema. A reportagem foi revelada pela CNN e confirmada pela Folha, que teve acesso ao documento.

Segundo o SindGuardas, os agentes públicos doentes estão lotados na Iope (Inspetoria de Operações Especiais), responsável por patrulhar a maior concentração de dependentes químicos do centro de São Paulo, atualmente na Rua dos Protestantes. A área foi cercada com cercas na semana passada.

O documento cita ainda outros 17 endereços onde há circulação de usuários divididos nas regiões da Luz, Campos Elíseos e Santa Ifigênia, todos no centro.

O ofício diz que os vigilantes trabalham em turnos de 12 horas de plantão ou de oito horas em dias especiais, realizando abordagens aos usuários e seus pertences, como caixotes, cobertores, sacolas e sacolas. E mesmo utilizando equipamentos de proteção individual, ficam expostos a doenças.

O SindGuardas disse ter feito um pedido à gestão Ricardo Nunes (MDB) sobre a situação. Para o presidente da entidade, Marcio dos Santos, o local expõe agentes e demais funcionários à contaminação por diversas doenças. “Na minha opinião, [é necessário] reduzir o tempo de exposição e estudar novos EPIs mais eficientes”, afirmou.

Em nota, a Secretaria Municipal de Gestão confirmou que recebeu neste mês representantes do sindicato e que as demandas da entidade estão em análise pela equipe técnica da coordenação.

A reportagem contatou o Sindicato dos Agentes de Saúde e a Associação dos Cabos e Militares da PM sobre possíveis denúncias de seus integrantes sobre doenças causadas por suas atividades na Cracolândia. Ambos responderam que não tinham conhecimento das ausências.



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