Fumaça de incêndios da Amazônia muda cor do céu de São Paulo

Fumaça de incêndios da Amazônia muda cor do céu de São Paulo



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O pôr do sol avermelhado desta sexta-feira (23/8) na cidade de São Paulo foi causado por queimadas na região amazônica. Com menor contribuição, o incêndio em estradas no interior do estado também influenciou na piora da qualidade do ar.

Os ventos vindos do noroeste são fenômenos que normalmente antecedem a passagem de frentes frias, como a que chegará a São Paulo neste final de semana.

Em períodos de estiagem combinados com grandes incêndios no Norte e Centro-Oeste, forma-se um corredor de fumaça, afirma o meteorologista Marcelo Seluchi, coordenador geral de operações do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

“Estamos em um rastro de fumaça que vem da Amazônia, contornando o Peru, a Bolívia e se aproximando daqui”, diz Seluchi. “É típico, antes de passar a frente fria, haver ventos de noroeste, que trazem não só fumaça, mas aumento de temperatura”, comenta.

Incêndios e secas voltam a ser uma grande preocupação na Amazônia este ano. De janeiro até a última quarta-feira (21), a região registrou mais de 44,8 mil focos de calor, um aumento de 82% em relação ao mesmo período de 2023, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Até julho, o acúmulo era o mais crítico em duas décadas, e agora é o maior desde 2010, quando foram registrados quase 466 mil surtos no período.

O céu vermelho é um fenômeno óptico causado pela refração dos raios solares na poeira e na fuligem. Em períodos de seca e, sobretudo, com ocorrência de incêndios, o acúmulo dessas partículas é mais intenso. É um sinal claro de que a qualidade do ar é ruim.

A principal fonte da fumaça está no sul da Amazônia, no chamado arco do desmatamento. Embora os ventos partam inicialmente de leste para oeste, eles encontram uma barreira na cordilheira dos Andes, mudando de direção e atingindo estados como Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Esse mesmo vento também passa pelo interior de São Paulo, também afetado por diversos incêndios na zona rural. Isso contribui para a piora das condições do ar na capital, embora em menor proporção, segundo Seluchi.

Grandes incêndios bloquearam na tarde desta sexta-feira estradas que dão acesso a diversas cidades da região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) determinou a criação de um escritório de crise para atuar em incêndios florestais.

Ribeirão Preto está há dois dias com o céu coberto de fumaça e poeira, assumindo também um tom avermelhado, em decorrência do fogo e da seca.

Brodowski, Pitangueiras, Batatais e Bebedouro também foram afetadas pela fuligem das queimadas.

A situação é especialmente preocupante na zona rural do município de Sertãozinho, que está sem acesso a municípios vizinhos como Pontal e Barrinha. O parque ecológico da cidade também foi fechado devido à aproximação do incêndio, informou a prefeitura.

Segundo a Defesa Civil do Estado, há um incêndio em andamento na rodovia Carlos Tonani (SP-333), próximo à Fazenda Experimental, em Sertãozinho. Além da própria Defesa Civil, brigadistas e a Secretaria de Meio Ambiente também estão envolvidos no incidente.

Na rodovia dos Bandeirantes, pista interior entre São Paulo e Campinas, ficou lenta devido a incêndios no entorno. Entre as duas cidades, o município de Jundiaí também teve céu nublado.



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