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A Editorial Sul
| 20 de janeiro de 2025
Longas-metragens estão em exibição nas cidades de Los Angeles e Nova York, lista que deve aumentar. (Foto: Divulgação)
O longa-metragem brasileiro “Ainda Estou Aqui” estreou em circuito limitado nos Estados Unidos no último final de semana. Exibido em cinco salas distribuídas entre Los Angeles e Nova York, o filme já aparece na 26ª colocação nas bilheterias do país, com faturamento de US$ 125 mil.
Os números parecem irrelevantes se comparados aos US$ 11,6 milhões arrecadados até agora pelo primeiro colocado, a comédia “One Of Them Days”, mas a verdade é que o faturamento inicial de “I’m Still Here” é histórico: a produção lidera facilmente a bilheteria norte-americana em termos de receita média por cinema, o que significa que vendeu, em média, muito mais ingressos do que os demais filmes em exibição atualmente.
Por cinema, “I’m Still Here” arrecadou US$ 25 mil. Um dos favoritos ao Oscar e segundo colocado em faturamento por cinema, “O Brutalista” teve média de US$ 5,8 mil, enquanto o líder da semana ficou apenas em terceiro lugar, com média de US$ 4,3 mil. Sucessos de bilheteria como “Mufasa: O Rei Leão” e “Lobisomem” tiveram uma receita média de pouco mais de US$ 3 mil por cinema.
Com a marca, “Still Isso Aqui” também fez história se comparado a outros lançamentos brasileiros nos Estados Unidos. O filme superou os US$ 88 mil arrecadados por “Cidade de Deus” quando também foi lançado em cinco cinemas americanos. A média de US$ 25 mil também superou marcas como “Central do Brasil” (US$ 17,9 mil) e “Cidade de Deus” (US$ 17,6 mil).
E não deveria parar por aí. Na próxima semana, o filme estreará em oito novas cidades norte-americanas. No dia 7 de fevereiro será lançado nacionalmente em 500 salas, o maior da história para um filme brasileiro. “Central do Brasil” teve no máximo 144 espaços expositivos no país, enquanto “Cidade de Deus” chegou a 108.
Saiba mais
A adaptação da autobiografia homônima de Marcelo Rubens Paiva tem como foco o Rio de Janeiro, em janeiro de 1971, onde o ex-deputado federal Rubens Paiva (Selton Mello) voltou a morar no Brasil alguns meses antes com sua esposa, Eunice Paiva (Fernanda Torres – de 1971 a 1996 / Fernanda Montenegro – em 2014), e seus cinco filhos após seu autoexílio em 1964 devido à revogação do seu mandato pelo Ato Institucional nº 1.
Apesar de ter retornado à engenharia e cuidar de seus negócios sem deixar de lado os momentos com a família e amigos, Rubens, por continuar dando apoio aos exilados sem comentar praticamente nada sobre suas atividades políticas com a esposa e os filhos, teve sua casa invadida , ocupado e revistado por seis homens (que, na verdade, declararam pertencer à Força Aérea Brasileira) e, pouco depois, foi levado sob custódia, para nunca mais retornar.
Um dia depois, após ter a vida pessoal dela e dos filhos devastada por membros das Forças Armadas, Eunice é detida com uma de suas quatro filhas com Rubens, e sua vida muda para sempre.
O drama biográfico é dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro como Eunice Paiva em diferentes fases de sua vida, além de Selton Mello no papel de Rubens Paiva. O roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega foi baseado na autobiografia homônima de 2015 escrita por Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens e Eunice. O filme foi distribuído nos mercados internacionais como “I’m Still Here”.
A trama retrata a história autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva com foco na vida de sua mãe, Eunice Paiva, advogada que acabou se tornando ativista política após a prisão e consequente desaparecimento de seu marido (pelo qual também foi presa com um suas filhas, Eliana Paiva) pela ditadura militar brasileira.
A sua estreia no Festival de Veneza ocorreu no dia 1 de setembro de 2024, tendo sido aplaudida durante dez minutos consecutivos pelo público e conquistado elogios pela atuação de Fernanda Torres. O filme recebeu o Golden Osella de Melhor Roteiro. Em outras exibições do mesmo festival, foi aplaudido constantemente.
Posteriormente, foi selecionado para mais de 50 festivais ao redor do mundo. Foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema como representante do Brasil na categoria Melhor Filme Internacional no ÓOscar 2025. O filme será distribuído internacionalmente, inclusive nos Estados Unidos, pela Sony Pictures Releasing, através do selo Sony Pictures Classics.
Nos cinemas brasileiros, foi lançado em 7 de novembro de 2024 e, mesmo tendo sido alvo de boicote, consequentemente fracassado, por parte da direita brasileira, tornou-se imediatamente um sucesso de bilheteria, assumindo e permanecendo na liderança do nacional. bilheteria, com faturamento de mais de R$ 72 milhões e mais de 3,3 milhões de telespectadores até o momento.
Foi incluído no Top 5 melhores filmes internacionais de 2024 pelo National Board of Review e considerado um dos melhores filmes do ano pelas revistas especializadas “BBC” e “Sight & Sound”. No Globo de Ouro de 2025, Fernanda Torres se tornou a primeira brasileira a ganhar a estatueta de Melhor Atriz em Filme Dramático, por sua atuação no filme – que recebeu indicação de Melhor Filme em Língua Estrangeira. (Com informações de “O Globo”)
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Filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” lidera bilheteria nos Estados Unidos em receita média por cinema
20/01/2025
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