Goiânia – Grazielly Barbosa, responsável pela aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato) nas nádegas da influenciadora Aline Ferreira, de 33 anos, não possui graduação em nenhum curso superior. Ela foi presa pela Secretaria de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor (Decon) do Estado de Goiânia por crimes contra as relações de consumo, após a morte de Aline em decorrência da intervenção estética.
Em depoimento prestado à polícia, Grazielly afirmou ter estudado medicina por três períodos em uma faculdade no Paraguai, mas havia parado de estudar há cerca de 3 anos. A mulher se autodenominava médica biomédica aos pacientes e nas redes sociais, o que não é verdade, segundo a Polícia Civil de Goiás.
“Ela afirmou que fez cursos gratuitos na área de estética, mas isso será investigado. De qualquer forma, mesmo sendo médica biomédica, ela não poderia injetar nenhuma substância, pois a função só pode ser exercida por um médico”, afirmou a delegada adjunta do Decon, Débora Melo, em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (4). /7).
Grazielly foi presa nesta quarta-feira (3/7). Policiais civis e agentes da vigilância sanitária estiveram no posto para apurar a situação no estabelecimento e perceberam um grande fluxo de pacientes. “Nossa intenção era analisar as questões de legalidade do local, até porque não esperávamos encontrá-la ali, pois a família da vítima havia dito que a ré havia reduzido o contato com seus familiares e até desativado as redes sociais. Mas, quando fiscalizamos, notamos diversas irregularidades”, acrescentou o delegado.
Morte
Aline realizou o procedimento na clínica de estética Ame-se, localizada em Goiânia, de propriedade de Grazielly, no dia 23 de junho. O estabelecimento está em funcionamento desde novembro de 2023 e aparece com cadastro “ativo” no site da Fazenda. No local, segundo familiares e amigos, a influenciadora passou pelo procedimento de aplicação de PMMA nas nádegas, preenchimento em forma de gel.
Segundo familiares de Aline, a influenciadora voltou para Brasília e dias depois começou a passar mal, com febre e dores de estômago. Quatro dias após a intervenção estética, ela passou mal e desmaiou. Ela foi levada ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e, no dia 28 de junho, sofreu uma parada cardíaca.
A família decidiu transferir a modelo para um hospital particular do Distrito Federal, mas, no dia 30 de julho, ela teve outra parada cardíaca. Na terça-feira, ela não resistiu e morreu. A causa da morte foi uma infecção generalizada.
Ilegalidade
Para o Correspondênciaa Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que o ambulatório Grazielly foi fechado pela vigilância sanitária por falta de alvará sanitário e por falta de profissional responsável e com qualificação técnica.
A reportagem também procurou o Conselho Regional de Biomedicina da 3ª Região (CRBM-3) para saber se a biomédica Grazielly Barbosa possui registro profissional, documento necessário para exercer a profissão. Em nota oficial, o Conselho esclareceu que não foi encontrado nenhum registro no nome de Grazielly da Silva Barbosa. “O CRBM-3 informa ainda que possui um canal de denúncias no site, acessível a quem quiser formalizar sua denúncia.”
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