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A Editorial Sul
| 27 de dezembro de 2024
Em 12 meses, houve leve aceleração, com alta de 10,7% nos 12 meses encerrados em novembro, após crescimento de 10,6% nos 12 meses encerrados em outubro.
Foto de : ABr
Em 12 meses, houve leve aceleração, com alta de 10,7% nos 12 meses encerrados em novembro, após crescimento de 10,6% nos 12 meses encerrados em outubro. (Foto: ABr)
O estoque total de operações de crédito atingiu R$ 6,3 trilhões em novembro, representando um aumento de 1,2% em relação ao mês de outubro, informou hoje (27) o Banco Central. Esse resultado resultou dos aumentos de 1,4% no crédito às empresas e de 1,0% no crédito às famílias, cujos saldos ficaram em R$ 2,4 trilhões e R$ 3,9 trilhões, respectivamente.
Em 12 meses, houve leve aceleração, com alta de 10,7% nos 12 meses encerrados em novembro, após crescimento de 10,6% nos 12 meses encerrados em outubro.
Segundo o BC, o crédito para pessoas jurídicas aumentou 9,3% em novembro, ante 8,6% no mês anterior, enquanto o saldo para pessoas físicas desacelerou de 11,8% até outubro para 11,6% até novembro.
O crédito com recursos direcionados, que atendem aos parâmetros estabelecidos pelo governo, cresceu 1,1% no mês e 11,3% em 12 meses, totalizando R$ 2,7 trilhões em novembro.
“Por segmento, o crédito direcionado às empresas aumentou 1,5% no mês e 9,3% em 12 meses, atingindo R$ 880,4 bilhões. Nas operações familiares, o estoque atingiu R$ 1,8 trilhão, com altas de 0,9% e 12,4%, no mês e em 12 meses, na ordem”, disse o BC.
Em novembro, o estoque de operações de crédito com recursos livres, livremente negociadas entre bancos e tomadores, às pessoas físicas totalizou R$ 2,1 trilhões, aumento de 1,1% em relação a outubro e de 11,0% em 12 meses.
“Esse resultado foi impulsionado pelas modalidades de cartão de crédito à vista, compra de veículos e crédito pessoal não consignado, que tiveram aumentos respectivos de 2,0%, 1,5% e 1,2%”, informou o BC.
O crédito livre para pessoas jurídicas cresceu 1,3% no mês e 9,3% em 12 meses, atingindo R$ 1,5 trilhão. O BC informou que esse desempenho foi impulsionado pela evolução das carteiras de desconto de letras e outros recebíveis, que aumentaram 7,1%, e do capital de giro com prazo inferior a 365 dias, que aumentou 6,6%.
No total, o estoque de crédito livre somou R$ 3,7 trilhões em novembro, aumento de 1,2% no mês e de 10,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Padrão
A inadimplência do saldo credor total do país apresentou leve redução de 0,1 ponto percentual (pp) em novembro e de 0,3 pp em 12 meses. Segundo o BC, com isso, a inadimplência, considerando atrasos superiores a 90 dias, atingiu 3,1% da carteira total de crédito do país.
No mês passado, a inadimplência do crédito às empresas e do crédito às famílias do Sistema Financeiro Nacional (SFN) permaneceu estável em 2,3% e 3,7%, respectivamente. No acumulado de 12 meses, as reduções foram de 0,5 pp para as empresas e de 0,1 pp para as famílias.
Tarifas
O relatório do BC aponta que a taxa média de juros das concessões atingiu 28,6% ao ano (aa) em novembro, com aumento mensal de 0,5 pp em relação a outubro e redução de 0,5 pp no período de 12 meses.
Para empresas, a taxa média de juros aumentou 0,4 pp no mês e 0,1 pp em 12 meses, ficando em 19,4% aa. Nas operações destinadas às famílias, a taxa média aumentou 0,5 pp no mês e atingiu 33,0% aa, com redução de 1,0 pp em 12 meses.
O BC disse ainda que o spread bancário, diferença entre as taxas médias de juros cobradas nas operações de crédito e o custo das captações, atingiu 18,6 pp em novembro, aumento de 0,2 pp no mês e redução de 1,4 pp em relação ao mesmo mês do ano passado.
Em relação ao crédito livre, negociado livremente entre bancos e tomadores, a inadimplência caiu 0,1 pp no mês e 0,5 pp em 12 meses, ficando em 4,3% da carteira.
A inadimplência da carteira livre destinada a pessoas jurídicas atingiu 2,8%, reduções de 0,1 pp no mês e de 0,8 pp em 12 meses, enquanto nas operações para pessoas físicas permaneceu estável no mês, com queda de 0,4 pp em relação a novembro 2023.
Equilíbrio
O BC informou que em novembro o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro atingiu R$ 18,2 trilhões, com crescimento de 1,9% no mês, decorrente do aumento de 4,9% nas captações externas – refletindo a desvalorização cambial de 4,8% no período – 1,1% em empréstimos e 1,2% em títulos de dívida.
Em 12 meses, o crédito ampliado cresceu 14,9%, com avanços de 15,3% nos títulos de dívida, 10,4% nos empréstimos e 24,1% nas captações externas.
O crédito ampliado às empresas totalizou R$ 6,5 trilhões em novembro, aumento de 2,6% no mês, com destaque para as expansões de 1,8% nos empréstimos, 1,5% nos títulos de dívida e 4,5% nas captações externas. Em relação a novembro de 2023, o crescimento de 18,2% na carteira deveu-se principalmente aos aumentos de 27,5% nos títulos de dívida e de 22,0% nos componentes da dívida externa.
O crédito ampliado às famílias atingiu R$ 4,2 trilhões, com expansões de 1,1% no mês e de 11,8% em 12 meses, refletindo basicamente o desempenho dos empréstimos do SFN.
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