Em primeira entrevista após debate, presidente americano Joe Biden diz que estava exausto e que só “Deus Todo Poderoso” o tira da disputa pela reeleição

Em primeira entrevista após debate, presidente americano Joe Biden diz que estava exausto e que só “Deus Todo Poderoso” o tira da disputa pela reeleição



Na primeira entrevista à TV desde sua atuação considerada desastrosa no debate contra Donald Trump, na quinta-feira (4), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que “estava exausto” e “doente” no dia do confronto, e que chegou para fazer exames antes de entrar no palco. Apesar da pressão, ele não parece disposto a abandonar a disputa e afirmou que poderia desistir “se Deus Todo-Poderoso” lhe pedir diretamente. Pouco antes de o programa ir ao ar, um governador democrata sugeriu que Biden avaliasse se ainda era o melhor nome para enfrentar Trump.

No início da conversa, que não foi editada antes de ir ao ar na rede ABC, o jornalista George Stephanopoulos pergunta a Biden se seu fraco desempenho no debate foi apenas uma “noite ruim”, ou foi um sinal de algo mais sério. O presidente foi sucinto.

“Foi um momento ruim, que não indicava nenhum problema mais sério, estava exausto, não ouvi meus instintos em termos de preparação e tive uma noite ruim”, disse Biden, que mais uma vez teve um voz um tanto cansada.

O presidente afirmou ter feito uma série de exames, inclusive para Covid-19, que deram negativo, e os médicos constataram que ele estava gripado, algo que seus assessores afirmaram logo após o término do debate. Revelou que não assistiu ao programa posteriormente e sugeriu que não se preparou adequadamente para um debate com um adversário como Donald Trump, a quem acusou de mentir diversas vezes ao longo do debate de 90 minutos.

“Mas parecia que você estava tendo problemas desde a primeira pergunta”, destacou Stephanopoulos. Biden disse novamente que estava tendo “uma noite ruim”.

Biden esquivou-se a uma pergunta sobre os seus lapsos mais frequentes, episódios noticiados pelo New York Times, e garantiu que, embora não consiga “correr a corrida de 100 metros em 10 segundos”, ainda consegue participar na vida pública, citando o discurso que proferiu. fez no estado de Wisconsin, nesta sexta-feira. Ele se recusou a responder se faria um exame neurológico, alegando que seus médicos não o solicitaram, e disse que estava “bem”.

Exame neurológico

“Faço mais de um exame neurológico por dia”, afirmou, fazendo uma analogia com as exigências e pressões do seu cargo. “Os médicos viajam comigo para todos os lugares, como viajam com todos os presidentes. Os melhores médicos viajam comigo para todos os lugares. Eles avaliam o que estou fazendo. Eles não pensariam duas vezes antes de me avisar que algo estava errado”, frisou.

Em mais de uma resposta sobre o tema saúde, o democrata preferiu se referir às suas conquistas como presidente, incluindo os avanços na economia e na política externa de fortalecimento da OTAN, principal aliança militar do Ocidente, e o confronto com o líder russo ,Vladímir Putin.

“Acho que ninguém está mais qualificado para ser presidente ou para vencer esta corrida do que eu”, apontou Biden, enquanto tentava escapar de questões mais incisivas e difíceis, como sobre os seus fracos números nas pesquisas. “Se Deus Todo-Poderoso descesse e me dissesse: ‘Joe, saia da luta’, eu poderia sair da luta”, disse ele.

Ao contrário das longas respostas às entrevistas do passado, Biden preferiu frases curtas, e o formato da entrevista, centrado no seu estado de saúde – tema principal da campanha – não lhe deixou espaço para discutir os seus planos caso fosse eleito novamente, em Novembro. . Mas ao mesmo tempo em que garantiu que permanecerá na corrida, deu sinais sobre o que espera ser o seu legado pós-Casa Branca.

“Se eu parasse agora, entraria para a história como um presidente de sucesso”, disse ele.

Originalmente, a ABC planejava gravar a entrevista na sexta-feira (5), divulgando alguns trechos ao longo do dia, e exibi-la na íntegra no domingo (7), seguindo a prática dos canais americanos nas entrevistas presidenciais. Mas as peculiaridades da campanha na Casa Branca e da vida política dos EUA levaram a uma mudança de planos. A emissora disse que se ofereceu para entrevistar Trump, no mesmo formato, mas o republicano recusou o convite. A informação é de O Globo.



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