Dólar fecha em R$ 5,58 no maior patamar em quase um mês; Ibovespa cai abaixo dos 130 mil pontos

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O dólar encerrou a sessão desta quarta-feira (9) em alta, com os investidores refletindo sobre os novos dados de inflação do Brasil, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e continuando atentos às notícias envolvendo a China.

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, o B3, fechou em queda, caindo abaixo dos 130 mil pontos pela primeira vez em dois meses. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,44% em setembro, um pouco abaixo das expectativas do mercado financeiro, alta de 0,46%. O aumento foi impulsionado pelo aumento da eletricidade residencial.

A conta de luz ficou mais cara no mês passado devido à mudança da bandeira tarifária, que passou do nível 1 verde para o vermelho, acrescentando uma cobrança adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos pelas famílias.

A bandeira vermelha foi acionada em decorrência das secas que atingiram o país e encareceram a produção de energia por meio de hidrelétricas. A seca também impactou a produção e os preços dos alimentos, especialmente frutas cítricas e carne.

No exterior, o destaque está na ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano). Os investidores também permanecem cautelosos em relação à guerra no Médio Oriente e às notícias vindas da China.

Ao final do pregão, o dólar subiu 1%, cotado a R$ 5,5875. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,5981. Com isso, acumulou alta de 2,42% na semana; avanço de 2,58% no mês; e ganho de 15,15% no ano. Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,86%, a R$ 5,5322.

O Ibovespa encerrou em queda de 1,185, aos 129.962 pontos, abaixo dos 130 mil pontos pela primeira vez desde 8 de agosto. Na véspera, o índice caiu 0,38%, aos 131.512 pontos. Com isso, houve queda acumulada de 0,21% na semana; perdas de 0,23% no mês; e queda de 1,99% no ano.

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