Dólar fecha em queda e vai a R$ 6,06

Dólar fecha em queda e vai a R$ 6,06


No mínimo, chegou a R$ 6,0515.

Foto: Reprodução

No mínimo, chegou a R$ 6,0515. (Foto: Reprodução)

O dólar fechou em queda valendo R$ 6,06 nesta sexta-feira (20), após mais um dia de leilões de dólares realizados pelo Banco Central do Brasil (BC) para aumentar a oferta de divisas no país e conter a desvalorização da moeda. real. A moeda americana vem passando por uma sequência de fortes altas nos últimos dias, e chegou a R$ 6,30 nesta quinta. O BC decidiu colocar US$ 8 bilhões em leilão para esfriar o sentimento do mercado. O dólar recuou e fechou a R$ 6,1216.

O dólar fechou em queda de 0,94%, cotado a R$ 6,0642. No mínimo, chegou a R$ 6,0515. Com o resultado, acumulou: ganhos de 0,49% na semana; aumento de 1,06% no mês; e um aumento de 24,97% no ano. Na véspera, a moeda norte-americana caiu 2,32%, cotada a R$ 6,1216.

Nesta sexta-feira, o BC colocou à venda mais US$ 7 bilhões, sendo US$ 3 bilhões em leilão à vista (em que o valor não retorna ao caixa da instituição) e US$ 4 bilhões em leilões com compromisso de recompra dos dólares ( quando o valor retornar ao caixa do BC). Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 6,05.

O presidente da entidade, Roberto Campos Neto, avaliou em entrevista coletiva nesta quinta-feira que houve uma saída extraordinária de recursos do país no final do ano e, por isso, a instituição decidiu intervir com leilões para venda de dólares. Gabriel Galípolo, futuro chefe da autoridade monetária, disse não ver um “ataque especulativo” contra o real.

Em pouco mais de uma semana, quase US$ 28 bilhões foram leiloados. Este ano, o dólar subiu quase 25%. O mercado segue de olho no pacote de corte de gastos, com tramitação de projetos do governo federal no Congresso Nacional.

Os investidores acompanham de perto o desenvolvimento das propostas. Existe o receio de que as medidas anunciadas não sejam suficientes para equilibrar as contas públicas e conter o aumento dos gastos governamentais. Já houve uma “desidratação” de algumas medidas —ou seja, pontos foram alterados e podem conter gastos públicos em patamar inferior ao esperado. (Veja abaixo)

Nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou as mudanças no pacote. Segundo ele, o Congresso Nacional alcançou, dentro das suas possibilidades, “em pouco tempo”, um resultado preliminar “muito interessante”.

O chefe do Tesouro também fez um gesto ao mercado ao falar sobre novas medidas de redução de despesas durante 2025, sem detalhá-las. As informações são do portal de notícias G1.