Dia dos avós: confira declarações de amor feitas pelos netos

Dia dos avós: confira declarações de amor feitas pelos netos


Ao saber que a neta iria escrever um artigo sobre o dia dos avós, Maria Henriques Miranda, apelidada de Boazinha, enviou-lhe imediatamente um poema. “Vovó é muito velha / Faz cara feia como se / Passa o dia na rede / Faz crochê / Às vezes fica brava / Com o barulho que eu faço / Pega o chinelo dela, eu rio / Ela ri, pede abraço”, disse ele a mensagem com um dos poemas que ela guardou da época como professora.

Os versos podem não lhe fazer justiça (Dona Boazinha não faz crochê e nunca a ameaçou com chinelos), mas sua atitude mostra o quanto ela é atenciosa e ama os netos. E por causa disso, ela fez de sua casa um dos melhores lugares do mundo. Neste Dia dos Avós, convidamos os leitores de Estado de Minas para contar suas histórias com vovôs e vovós.

Davi Gomes, que mora com a avó, diz ter uma relação muito próxima com dona Margarida Augusta. “A relação com minha avó sempre foi de muito respeito, aprendizado e companheirismo. Eu pessoalmente acho que sou muito parecida com ela no jeito que sou no dia a dia, sempre querendo compartilhar uns com os outros os acontecimentos pelos quais passamos, principalmente os engraçados, e assim sempre temos motivos para nos divertirmos. rir. Uma das coisas que sempre me deixa muito feliz quando estou perto da minha avó são os momentos em que ela passa um café, ou enquanto ela faz um bolo ou doce, nessas horas gosto de ficar ao lado dela para conversar e depois a gente aproveita juntos”, diz ele. .

Quanto ao avô, José Antônio, Davi o considera seu companheiro de vida. “Sobre meu avô, ele é meu grande companheiro de vida, foi quem me buscou na escola, me levou para jogar futebol e que ainda me chama para o café da tarde. Lembro que quando criança ele me pegava na escola, depois íamos na minha casa assistir o programa do Ratinho e depois do Chaves, era o nosso compromisso diário. Quando crescemos, trocamos os programas de televisão por: ‘Vovô, podemos comer uma fatia de pizza hoje?’. Enfim, meu avô é minha maior inspiração até hoje e espero que ele possa continuar assim por muitos anos”, declara.

O jornalista de Estado de Minas, Maria Lúcia Passos, quis compartilhar os momentos divertidos que passa com a avó, Cecília Passos. “Toda vez que vou dormir na casa da minha avó, ela faz com que eu durma com uma de suas camisolas. Ela morre de rir quando a gente usa a mesma roupa para brincar de buraco e dormir”, diz ela, carinhosamente.

Avó e neta também têm um hobby em comum: assistir filmes. Mas toda vez ela já sabe o que a vovó vai dizer. “Sempre coloco um filme diferente para minha avó assistir, para sair da rotina da programação da TV. E toda vez que escolho um filme da Netflix ou de qualquer outro serviço de streaming, ela diz que já assistiu. Poderia ser um lançamento; ela sempre dirá: ‘Ah, já vi esse antes, mas verei de novo’”, diz ela.

Anseio

Mariana Gonçalves perdeu a avó Adolfina Cardoso Meneses há 12 anos, aos 89 anos. Recentemente, viu a avó receber uma homenagem. Agora, Dona Adolfina dá nome a uma rua de Santa Fé, no Norte de Minas. O momento foi muito especial para a neta, que relembra histórias especiais que viveu.

Vovó Adolfina Cardoso Meneses virou nome de rua

Arquivo pessoal

“A vovó agora tem o nome dela em uma placa de rua. Nada mais justo para quem sentou na soleira da porta às seis da manhã e respondeu com ‘Deus te abençoe, dondofina!’ com um lindo ‘Deus abençoe, meu filho’. A vovó tinha um cabelo enorme, mas era tão fino que estava enrolado em um coque minúsculo que ela prendia com dois grampos. Vovó era canhota (e eu herdei isso dela também). E ela segurou a faca da maneira mais estranha que eu já vi (e também herdei isso dela). A comida da vovó definitivamente não era boa. Mas os biscoitos foram os melhores! Ainda não sei como alguém tão pequenininho conseguiu bater com tanta força na massa de peta ou no pão de queijo”, começa a história.

“Ela estava esfregando uma mão na outra, de um jeito que era bem característico dela, bem devagar. E ela tinha gestos muito calmos. Mas ela fez isso, principalmente, quando, ‘do nada’, veio espionar o que a neta andava fazendo. ‘O que você está fazendo?’ A vovó não nos deixava colher cocos das árvores. E ela continuou contando quando percebeu que tinha menos (que roubamos para comer no quintal). Ela escondeu a chave no bolso para não sairmos para brincar. Ela assistia à missa na igreja e na TV. Ela sempre teve a casa cheia. E muitas outras coisas que as avós fazem. A vovó já se foi há mais de dez anos, mas sempre tem boas histórias para contar. E homenagens para pagar!”, finaliza melancolicamente.

Amor na pele

Vovó Dulce e uma de suas tatuagens

Vovó Dulce e uma de suas tatuagens

Arquivo pessoal

Vinícius Guimarães perdeu a avó, Dulce França Guimarães, em outubro de 2023, aos 95 anos. Mas carrega consigo um pedaço de sua história. Dona Dulce fez uma tatuagem junto com os netos. Aliás, foi ela quem teve a ideia, em 2017. “Uma vez ela fez uma tatuagem com todas as netas, um coração, e depois convidou os netos para fazerem a tatuagem também, ganhou um diamante com todas as suas netos”, ressalta. “Foi a minha primeira e a única tatuagem que tenho é a dela. Então, todos os dias quando olho para lá, lembro dela, é uma sensação muito boa”, diz, melancólico.

Quanto às tatuagens com as netas, Juliana Guimarães, prima de Vinícius, é quem conta. O momento foi tão especial que uma das netas até veio dos Estados Unidos para isso. E aí veio o impasse: qual seria a tatuagem escolhida? Ousada, a avó quis um sol e uma lua no decote, mas, como uma das netas não concordou, o coração foi escolhido, no braço.

“Eu estava morrendo de medo. Eu concordei porque era minha avó. Tenho certeza que nunca vou me arrepender. E aí na hora de fazer, a tatuadora perguntou quem iria primeiro e eu falei ‘vai vovó’, ainda fiquei com medo e ela ficou rindo, achando ótimo”, contou.

E a tatuagem é apenas uma das histórias de Dona Dulce. “Tem fotos dela fantasiada, tem fotos dela vestida de cigana, tem fotos dela na praia de biquíni, de maiô, de peruca. Ela era jovem, tinha um namorado de 70 anos. Ela saía para dançar toda semana, todo mundo a conhecia nos bailes do centro”, narrou Vinícius.



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