CVM tem investigações sobre Americanas e suspeita para além dos acusados

CVM tem investigações sobre Americanas e suspeita para além dos acusados



A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) já havia destacado suspeitas de uso de informações privilegiadas de Miguel Gutierrez e Ana Saicali, ex-presidente e ex-diretora da Americanas, que foram alvo de operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (27).

Mas também viu indícios de irregularidades nas vendas de ações de outros ex-executivos da empresa, em investigações que ainda não foram encerradas. A autoridade também ainda não finalizou os processos abertos para apuração de fraudes contábeis na varejista.

Atualmente, a CVM possui duas investigações, um processo administrativo sancionador (quando há denúncia) e oito processos administrativos que investigam a crise da Americanas. O processo sancionatório foi encerrado com acordo para pagamento de multa pelo ex-diretor da empresa.

Levantamento feito pela CVM em 2023, ao qual a reportagem teve acesso, aponta vendas de ações de outros cinco ex-executivos não citados pelo inquérito Divulgação, da Polícia Federal, que solicitou a prisão de Gutierrez e Saicali.

Segundo análise da área técnica da autoridade, todos eles teriam evitado prejuízos ao se desfazerem dos papéis antes da divulgação de “inconsistências contábeis” estimadas em R$ 20 bilhões nos balanços da empresa, em janeiro de 2023. Segundo a Polícia Federal, o rombo na empresa é de R$ 25,2 bilhões.

A área técnica da CVM não concluiu que houve fraude na venda de ações, mas afirmou ver indícios de utilização de informações privilegiadas nas operações. Em março de 2023, aprovou o envio da lista ao Ministério Público Federal.

A autoridade, porém, ainda não concluiu nenhuma das investigações relacionadas a informações privilegiadas ou à gestão financeira da empresa. Os dois casos em que foram feitas acusações referem-se à forma como a crise foi divulgada.

Em uma delas, aceitou o pagamento de multa de R$ 2,4 milhões da ex-diretora financeira Camile Loyo Faria para encerrar o processo. Em outro, rejeitou propostas de acordos para encerrar investigações contra os ex-executivos da Americanas Sergio Rial e João Guerra Duarte Neto.

“É estranho que Ana Saicali esteja junto com Miguel Gutierrez nessa operação, já que praticamente todos os ex-diretores cometeram o mesmo crime”, afirmou o presidente da Abradin (Associação Brasileira de Investidores).

“É fundamental que esses crimes sejam punidos com extremo rigor e os recursos recuperados, revertidos aos lesados. Isso demonstraria que o Brasil está preocupado com a seriedade do seu mercado de capitais e voltará a atrair investimentos”, acrescentou.

A CVM não quis comentar a operação da Polícia Federal de quinta-feira. Em nota, afirmou que mantém acordo de cooperação técnica com a corporação para atividades conjuntas, “inclusive no âmbito do compartilhamento de informações sobre assuntos de interesse comum”.

“Além disso, lembramos que a CVM também mantém Acordo de Cooperação específico com o Ministério Público Federal desde 2008”, finalizou em nota.



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