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A Editorial Sul
| 18 de dezembro de 2024
O texto agora será enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sanção.
Foto: Divulgação
O texto agora será enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sanção. (Foto: Divulgação)
O Congresso aprovou nesta quarta-feira (18), em votação simbólica, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. O relatório aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) nesta terça-feira (17) estabelece, entre outros pontos, a previsão de uma meta de défice zero para os Orçamentos Fiscais e Segurança Social para o próximo ano. O texto agora será enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sanção.
A proposta aprovada estabelece a margem de tolerância na meta fiscal de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para mais ou para menos. Em valores absolutos, a LDO prevê que o resultado primário poderá variar entre um déficit de R$ 31 bilhões e um superávit primário de R$ 31 bilhões em 2025, considerando a margem de tolerância.
As empresas do Grupo Petrobras, as empresas do Grupo Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) não serão consideradas na meta de déficit primário; e as despesas do Orçamento de Investimentos destinadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), limitadas a R$ 5 bilhões.
O texto prevê reajuste do salário mínimo para R$ 1.502 reais em 2025. O valor, porém, ainda pode ser modificado devido ao pacote de cortes de gastos enviado pelo governo, que ainda não foi votado. O parecer aprovado na comissão, de autoria do senador Confúcio Moura (MDB-RO), trouxe 694 alterações ao texto, que tem cerca de mil páginas.
Os parlamentares alteraram o texto aprovado pela Comissão Mista de Orçamento nos pontos relativos ao Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, ao Fundo Partidário e ao contingenciamento de emendas parlamentares.
Em relação ao Fundo Partidário, o texto aprovado pela comissão estabelecia que o fundo deveria ser corrigido conforme as regras do novo marco fiscal em 2025, limitado a até 2,5% acima da inflação do ano anterior. Com a mudança, a correção do fundo partidário será feita pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Em relação às emendas parlamentares, os parlamentares retiraram a previsão de que o governo contingenciasse emendas parlamentares quando necessário. Agora, se o Executivo quiser limitar as alterações, deverá respeitar a mesma proporção aplicada às demais despesas discricionárias.
Ao apresentar as mudanças, Confúcio Moura destacou que era contra as mudanças, mas disse que promoveu mudanças devido a um acordo entre líderes partidários das duas casas.
“É uma referência ao fundo partidário. Há uma divergência corrigida na mensagem do executivo de que o fundo partidário seria corrigido na mesma proporção das receitas da Justiça Eleitoral. Os líderes do partido não concordaram”, disse ele. “Caso haja contingência nas despesas do Executivo, elas não afetarão as emendas parlamentares”, explicou.
Para as emendas parlamentares de transferência especial, as chamadas emendas Pix, foi mantido o relatório de Confúcio Moura, determinando que o plano de trabalho seja informado previamente, com o objeto e o valor da transferência. A falta de um plano pode resultar na suspensão da implementação da alteração. Outra regra da LDO prevê que não serão proibidas transferências federais para municípios com população inferior a 65 mil habitantes que estejam inadimplentes.
Além disso, o relatório incluiu uma lista de 16 tipos de despesas que não podem ser contingenciais, ou seja, congeladas no Orçamento de 2025. A informação é do portal de notícias Agência Brasil.
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Congresso aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2025
18/12/2024
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