Chiquinho Brazão pede prisão domiciliar para operar coração

Chiquinho Brazão pede prisão domiciliar para operar coração


Chiquinho é réu no STF acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco.

Foto: Reprodução

Chiquinho é réu no STF acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco. (Foto: Reprodução)

A defesa do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para ser colocado em prisão domiciliar no Rio de Janeiro e passar por uma cirurgia cardíaca em um hospital privado da cidade .

Chiquinho é réu no STF acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018 ao lado do motorista Anderson Gomes. Ele está preso preventivamente na Penitenciária Federal de Campo Grande.

O pedido foi enviado a Moraes na tarde do dia 24 de dezembro. Na quinta-feira (26), Moraes determinou que o presídio enviasse informações médicas relacionadas a Chiquinho. A Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda deve comentar o pedido da defesa, antes que o ministro tome uma decisão.

O parlamentar passou por exames que mostraram a necessidade de um novo procedimento para avaliar se há bloqueios em suas artérias e se há necessidade de cirurgia cardíaca. Uma nova consulta com cardiologista foi marcada para sexta-feira (27).

Segundo os advogados, Chiquinho Brazão não deverá ser operado na prisão porque não será acompanhado pelos médicos que o tratam “há anos” e porque a recuperação em ambiente prisional é “grave e difícil”.

“A Defesa considera imprescindível que seja concedido ao candidato o direito de ficar em prisão domiciliar com o único e exclusivo propósito de cuidar de sua saúde, garantindo-lhe a oportunidade de consultar e fazer cirurgia com os médicos que o acompanham há anos , circunstância fundamental para o sucesso do procedimento e adequada recuperação”, afirmaram os advogados.

A defesa também citou problemas renais de Chiquinho que podem levar à insuficiência renal, além de seu “histórico de diabetes e hipertensão não controlados na prisão” para solicitar prisão domiciliar a título humanitário.

Marielle
O processo contra os acusados ​​de serem os mandantes e de participarem das mortes de Marielle e Anderson está em fase final de tramitação no Supremo. Além de Chiquinho Brazão, são réus do caso o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, o major Ronald Paulo Pereira e o policial militar Robson Calixto Fonseca. Ainda não há previsão de quando o julgamento ocorrerá.

Chiquinho e Domingos Brazão são acusados ​​de homicídio e organização criminosa. Rivaldo Barbosa, por homicídio. Ronald Paulo de Alves Pereira, policial militar apontado como ex-chefe da milícia Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro, é acusado de homicídio. Robson Calixto Fonseca, assessor de Domingos Brazão, é indiciado por organização criminosa. As informações são do portal de notícias CNN Brasil.