Caso Djidja: família queria criar vila para uso livre de cetamina

Caso Djidja: família queria criar vila para uso livre de cetamina



SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A família de Djidja Cardoso, ex-irmã do Boi Garantido encontrada morta em casa em maio, planejava criar uma comunidade para expandir a seita e fazer uso indiscriminado de cetamina.

Família queria comprar um terreno na zona norte de Manaus, diz delegado Cícero Túlio. O espaço receberia pessoas viciadas em cetamina para os cultos religiosos da seita. A Polícia Civil afirma que a família de Djidja liderou um grupo e obrigou seus seguidores a usar a droga para “transcender para outra dimensão e alcançar um plano superior e de salvação”.

“Queriam criar uma comunidade, a partir da compra de um terreno na região norte de Manaus, para criar uma espécie de vila onde as pessoas residissem naquele ambiente e fizessem uso indiscriminado de cetamina, além de promoverem cultos de conduta criminosa”, disse o delegado Cícero Túlio.

O grupo também queria abrir uma clínica veterinária para ter acesso gratuito à cetamina e ao potenay, medicamentos prescritos. A família dependia da ajuda de Hatus Silveira, que se apresentava como personal trainer de Djidja, para obter substâncias nas clínicas veterinárias da região. Ele foi preso junto com José Máximo, identificado como fornecedor da droga.

Djidja foi vítima de tortura perpetrada pela sua própria mãe, Cleusimar, concluiu a polícia. A ex-senhora morreu no dia 28 de maio por depressão cardiorrespiratória decorrente da tortura – inclusive registrada em vídeos feitos pela própria agressora, segundo a Polícia Civil.

A mãe, o irmão e o ex-namorado de Djidja já estão na prisão. Esta semana, a Polícia Civil pediu a conversão da prisão temporária de Bruno Rodrigues em preventiva, “com base em provas recolhidas no seu telemóvel que indicam a participação do arguido na gestão da seita criminosa”.

11 pessoas foram indiciadas e responderão por 14 crimes no total. São eles:

Tráfico de drogas;

Associação para o tráfico;

Perigo para a vida ou saúde de terceiros;

Falsificação, adulteração ou corrupção de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais;

Aborto induzido sem consentimento da vítima;

Estupro de pessoa vulnerável;

Charlatanismo;

Cura;

Sequestro e cárcere privado;

Restrição ilegal;

Favoritismo pessoal;

Favoritismo real;

Prática ilegal de medicina;

Tortura resultando em morte.

A família administrava uma rede de salões de beleza e induzia os funcionários a participarem da seita, utilizando cetamina. As investigações indicam que algumas das vítimas sofreram violência sexual e aborto. A seita atuava há pelo menos dois anos no bairro Cidade Nova, em Manaus.

O grupo religioso era denominado “Pai, Mãe, Vida”. Segundo a polícia, Ademar assumiu a figura de Jesus, Cleusimar seria Maria e Djidja, Maria Madalena.

As investigações começaram com o pai da vítima na delegacia. “O pai da companheira de Ademar resgatou a filha drogada e a levou para a delegacia, relatando os fatos há cerca de 40 dias”, afirma o delegado Cícero Túlio.

A defesa nega a existência de uma seita religiosa. “Não existe ritual e que funcionários e amigos fossem obrigados ou coagidos a usar drogas. , argumentou a advogada Lidiane Roque, que representa a família Cardoso.



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