Brasileiro desaparecido no Peru morreu após cair em buraco, diz família

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A Editorial Sul

| 7 de julho de 2024

Buscas por Marcelo Motta foram encerradas após confirmação de que ele caiu em racha

Foto: Reprodução/Instagram

As buscas por Marcelo Motta foram encerradas após a confirmação de que ele caiu em uma fissura. (Foto: Reprodução/Instagram)

O alpinista Marcelo Motta Delvaux, natural de Juiz de Fora e desaparecido desde 30 de junho, no Nevado Coropuna, quarta montanha mais alta do Peru, com aproximadamente 6.300 altitudes, caiu em uma fenda, uma espécie de fenda, e não sobreviveu. segundo familiares. Segundo a irmã Patrícia Delvaux, as buscas terminaram neste domingo (07).

“Não há como entrar na fissura devido à profundidade e instabilidade do local. Infelizmente não há chance de ele estar vivo. Já se passaram 7 dias deitada ali”, disse ela.

Pesquisas

A busca por ele começou no dia 4 de julho e foi realizada pela Polícia de Arequipa, cidade onde fica a montanha, e por uma equipe de guias profissionais contratados pela família do profissional.

Segundo informações transmitidas por GPS, os trabalhadores conseguiram acompanhar todo o percurso do montanhista. No dia 30, Marcelo chegou ao topo da Coropuna Oeste por volta das 15h. Pouco depois, ele começou sua descida. Porém, próximo a 6.300 metros o sinal parou em um ponto e não avançou mais.

O amigo e montanhista Pedro Hauck disse que Marcelo não enviou nenhuma mensagem e também não apertou o botão SOS. “Ele tentou seguir um caminho diferente para oeste, que atravessa a geleira. Chegou no dia 25 e, no mesmo dia, caminhou, montou acampamento, onde ficou mais 2 dias, e fez poucas viagens”, disse.

Alpinista profissional há 25 anos

Marcelo Motta foi montanhista há cerca de 25 anos e guia profissional. Considerado um dos mais experientes, já escalou mais de 150 montanhas nos Andes e no Himalaia. Natural de Juiz de Fora, Zona da Mata mineira, passava a maior parte dos meses do ano escalando e guiando montanhas dos Andes.