Brasil contabiliza 1,5 mil casos de mpox em 2024

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O Brasil registrou, ao longo de 2024, 1.578 casos confirmados de mpox. O painel de monitoramento do Ministério da Saúde contabiliza ainda 60 casos prováveis ​​e 434 casos suspeitos da doença no país.

A maioria das infecções concentra-se na faixa etária dos 30 aos 39 anos (751 casos), seguida da faixa etária dos 18 aos 29 anos (496 casos) e da faixa etária dos 40 aos 49 anos (275 casos). Os homens representam 81% dos casos confirmados, com 70% relatando fazer sexo com homens.

Outro trecho divulgado pelo painel de monitoramento do ministério é raça e cor. Os dados mostram que 46% dos casos de mpox no Brasil estão concentrados entre pessoas brancas; 29%, entre pardos; e 11%, entre negros.

O Sudeste lidera o ranking de regiões com mais infecções, com 1.269 casos. Em seguida estão Nordeste (137), Centro-Oeste (97), Norte (712) e Sul (61). Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem na vanguarda, com 866 e 320 casos, respectivamente.

Emergência global

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou uma reunião do comitê de emergência para a próxima sexta-feira (22) para reavaliar o cenário da mpox no mundo. Em Agosto, o mesmo comité declarou a doença uma emergência de saúde pública de importância internacional.

Dados da entidade revelam que, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, foram confirmados 109.699 casos de mpox em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países notificaram casos da doença.

O continente africano é responsável pela maioria das infeções – 11.148 casos confirmados entre 1 de janeiro e 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. África também é responsável por 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 mortes suspeitas.

A República Democrática do Congo continua a liderar o ranking, com 8.662 casos confirmados, 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 mortes suspeitas pela doença. Em seguida vem o Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.

Nova variante

Segundo a OMS, três novos países confirmaram casos importados da variante 1b: Reino Unido, Zâmbia e Zimbabué. Além disso, pela primeira vez, foi detetada transmissão local da nova variante fora de África – no Reino Unido, três pessoas foram infetadas por um viajante.

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