Bolsonaro passa mal e é levado a hospital em São Paulo, mas mantém agenda na Avenida Paulista

Bolsonaro passa mal e é levado a hospital em São Paulo, mas mantém agenda na Avenida Paulista


Segundo aliados do ex-presidente, ele está com sintomas semelhantes aos da gripe e foi ao Hospital Albert Einstein para receber medicação.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo aliados do ex-presidente, ele está com sintomas semelhantes aos da gripe e foi ao Hospital Albert Einstein para receber medicação. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) adoeceu e recebeu tratamento no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na manhã deste sábado (7). Segundo aliados do ex-presidente, ele pegou gripe na sexta-feira (6) e recebeu remédios. Apesar do estado de saúde, Bolsonaro ainda discursará no evento pró-impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acontece a partir das 14h na Avenida Paulista.

Segundo aliados, a ida ao hospital não foi motivada por doença grave e Bolsonaro poderá participar da manifestação.

Apoiadores começaram a se reunir desde a manhã para participar da manifestação convocada pelo ex-presidente. O mote do ato é pressionar Moraes, que foi alvo de polêmica no mês passado. No início de agosto, foram divulgadas conversas que mostravam que ele usava o aparato do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fora do rito para apoiar decisões contra aliados do ex-presidente. Duas semanas depois, houve tensão com o bilionário Elon Musk que culminou na suspensão do X (antigo Twitter).

A Avenida Paulista já está repleta de cartazes e camisas contra Moraes e o STF. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos organizadores do evento, afirmou que as faixas contra o ministro são “muito gratuitas”. Em fevereiro, no último ato convocado por Bolsonaro, mensagens de apoiadores contra o magistrado foram vetadas pelo ex-presidente.

Há de tudo, desde cartazes improvisados ​​com pedidos de “Fora STF”, camisetas com imagens simulando o ministro preso e pedidos de anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando os prédios dos Três Poderes foram invadidos e destruídos.

A manifestação também está sendo utilizada por candidatos nas eleições municipais, inclusive por quem não concorre em São Paulo. Os ambulantes vendem, por exemplo, produtos com a marca e o número de Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo.