Associação argentina defende professora que imitou macaco em samba no RJ

Associação argentina defende professora que imitou macaco em samba no RJ



Nesta terça-feira (23/7), a Associação Argentina Orff-Schulwerk defendeu nas redes sociais a mulher filmada imitando um macaco em uma roda de samba na sexta-feira (19/7). É professora de música e afiliada à AAOrff, organização que visa promover um programa de educação musical baseado nas ideias do compositor alemão Carl Orff.

Segundo a associação, as mulheres sempre demonstraram “uma grande capacidade de trabalho e criatividade” e, na Argentina, “no contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem conotações racistas”.

“Lamentamos profundamente a situação, que foi completamente surpreendente para nós”, acrescentou AAOrff. Os comentários sobre a publicação foram limitados, pois o perfil recebeu uma enxurrada de críticas dos brasileiros.

O professor de música é procurado por policiais da Delegacia de Delitos Raciais e Intolerância (Decradi). Os investigadores acreditam que ela já voltou a Buenos Aires, mas isso não a impediria de ser indiciada por um crime no Brasil.

Decradi busca provas da permanência da mulher no Rio de Janeiro.

Após a repercussão do caso, tanto a mulher quanto o brasileiro que aparece na gravação deletaram suas redes sociais. Ambos estão sendo investigados.

O momento em que os dois imitam macacos foi registrado por Jackeline Oliveira, que trabalha com a vereadora do Rio de Janeiro Monica Cunha, presidente da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara.

Para o Correspondência, Mônica disse que atos de racismo são cotidianos, mas não podem ser tolerados. “Este é mais um caso de racismo recreativo entre muitos outros que não são filmados ou noticiados. [..] Acompanharemos o caso através da Comissão e encaminharemos aos órgãos que darão a assessoria jurídica necessária”, afirmou.

Leia o posicionamento de Mônica na íntegra:

“Este é mais um caso de racismo recreativo entre muitos outros que não são filmados ou noticiados.

Casos de racismo, discriminação e violência racial são diários, mas não podem ser tolerados. Eles compõem um sistema que sustenta outras graves desigualdades nos direitos da população negra carioca. Portanto, não ficarão impunes no nosso compromisso antirracista.

Instituímos a Comissão de Combate ao Racismo (CCOR), que tem a responsabilidade institucional de propor ações de prevenção, combate e superação do racismo na cidade do Rio.

Acompanharemos o caso através da Comissão e encaminharemos aos órgãos que prestarão a assistência jurídica necessária.

O CCOR não tolerará desrespeito à cultura, aos territórios e à comunidade negra do Rio.”





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