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A Editorial Sul
| 28 de novembro de 2024
O objetivo da “Marcha dos Prefeitos Lula” é reunir 15 mil gestores no Centro de Convenções Ulysses Guimarães para apresentar programas de governo.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O objetivo da “Marcha dos Prefeitos Lula” é reunir 15 mil gestores no Centro de Convenções Ulysses Guimarães para apresentar programas de governo. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Com o PT apenas na nona colocação no ranking dos prefeitos eleitos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara uma ofensiva para se aproximar dos representantes dos partidos centristas e de oposição e, consequentemente, abrir um caminho que possa resultar em alianças para sua atuação política. arco em 2026.
O PT elegeu 252 prefeitos, resultado melhor em relação a 2020, mas ainda longe do topo ocupado por PSD (887) e MDB (856). O PL, principal partido da oposição, saiu das urnas com 516 chefes do Executivo municipal, mais que o dobro do partido de Lula. Além disso, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro comandará quatro capitais, enquanto apenas uma terá líder petista. No mês passado, o presidente reconheceu que era preciso “reddiscutir” o papel do PT após o seu desempenho eleitoral.
Os prefeitos são líderes eleitorais relevantes para a eleição de deputados federais e senadores – o bolsonarismo já afirmou que dará atenção especial ao Congresso em 2026, especialmente ao Senado. Na tentativa de neutralizar o plano dos adversários, a estratégia do Palácio do Planalto inclui uma grande reunião de 11 a 13 de fevereiro do próximo ano, em Brasília.
O objetivo da “Marcha dos Prefeitos Lula” é reunir 15 mil gestores (prefeitos, vice-prefeitos e secretários dos 5.570 municípios) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães para apresentar programas de governo, políticas públicas e possibilidades de financiamento.
Serão palestras, oficinas com assessoria técnica para acesso aos programas e sistemas do governo federal, painéis e estandes com os 38 ministérios representados. Há uma ideia, ainda inicial, de oferecer aos prefeitos a possibilidade de indicar obras no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com o intuito de prestigia-los – e aproximá-los eleitoralmente.
O Planalto identificou ainda que há críticas de prefeitos em relação ao que consideram um excesso de burocracia na contratação de obras, o que tem levado o governo a desenvolver mecanismos para acelerar o pagamento de recursos.
Os principais pedidos que chegam ao Planalto tratam de recursos para pavimentação, creches, escolas de tempo integral e Minha Casa, Minha Vida, além de agendamento de reuniões em ministérios como Saúde, Educação e Cidades. Procurada para comentar o viés eleitoral das ações, a Secretaria de Relações Institucionais não se pronunciou.
Com esse movimento, o governo tenta se aproximar dos prefeitos sem depender da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), entidade que representa mais de 5,2 mil municípios e organiza anualmente a Marcha dos Prefeitos, em Brasília, ocasião que os representantes usar para pedir recursos a ministérios e parlamentares. A organização é liderada por Paulo Ziulkoski, visto com reservas pelos assessores de Lula devido ao relacionamento próximo que mantinha com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Quem tem o poder da caneta na mão, para conceder benefícios, forma uma pequena máquina partidária. Todos os prefeitos são bem recebidos, mas nada ou muito pouco acontece depois. Não é uma questão só do atual governo, mas de todos”, critica Ziulkoski. (AG)
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Após revés do PT nas urnas, Lula quer se aproximar de prefeitos para neutralizar o bolsonarismo em 2026
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