Após “crise do arroz”, Plano Safra dá incentivo à produção do grão na agricultura familiar

Após “crise do arroz”, Plano Safra dá incentivo à produção do grão na agricultura familiar


A estratégia prevê ainda estabelecer um preço mínimo do produto para garantir ao produtor a venda por um valor considerado “justo”

Foto: Reprodução

A estratégia prevê ainda estabelecer um preço mínimo do produto para garantir ao produtor a venda por um valor considerado “justo”

Anunciado nesta quarta-feira (03) pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o Plano Safra prevê incentivos à produção de arroz na agricultura familiar, após a “crise” envolvendo o grão.

A estratégia de grãos prevê sete eixos principais: crédito, acompanhamento técnico, sementes, processamento, comercialização e contratos de opções. No âmbito do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), a alíquota de custo de produção será de 3% para o arroz convencional e de 2% para o arroz orgânico.

Em relação aos “contratos de opção”, o governo pretende estabelecer um preço mínimo para o produto para garantir ao produtor a comercialização por um valor considerado “justo”.

No capítulo mais recente da “crise do arroz”, o governo desistiu de realizar um leilão para compra internacional do grão e agora deve assinar um termo de compromisso com o setor produtivo.

Um entendimento nesse sentido foi construído pelo presidente da Conab, Edegar Pretto. O leilão, suspeito de irregularidades, foi promovido pela entidade.

Plano de Safra da Agricultura Familiar

O Plano Safra da Agricultura Familiar 2024-2025 prevê um total de R$ 85,7 bilhões em recursos. O dinheiro destinado ao crédito rural chega a R$ 76 bilhões, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. O valor é 43,3% superior ao anunciado para a safra 2022/2023 e 6,2% superior ao da safra passada.

Os restantes valores estão distribuídos da seguinte forma:

Pronaf: R$ 76 bilhões
Garantia Safra: R$ 1 bilhão
Compras Públicas: R$ 5,9 bilhões
Ater: R$ 307 milhões
Ecoforte: 100 milhões