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A Editorial Sul
| 10 de outubro de 2024
8 em cada 10 pessoas têm interesse em adquirir mais conhecimento sobre longevidade, segundo pesquisa
Foto: Agência Brasil
8 em cada 10 pessoas estão interessadas em adquirir mais conhecimento sobre longevidade, segundo pesquisas. (Foto: Agência Brasil)
No Brasil, 9 em cada 10 pessoas afirmam ter algum conhecimento sobre o conceito de longevidade, mas apenas 38% afirmam saber exatamente o que significa, segundo pesquisa que avaliou o PLI (Indicador de Longevidade Pessoal) dos brasileiros.
A pesquisa, divulgada esta semana em evento com jornalistas de todo o país em São Paulo, foi realizada pelo Grupo Bradesco Seguros em parceria com o Instituto de Pesquisas de Locomotivas e o especialista em envelhecimento Alexandre Kalache.
Numa escala de 0 a 100, que avalia parâmetros que vão desde saúde física e mental até interações sociais e educação financeira, a média da população brasileira é de 64 pontos. Embora apenas 46% considerem o tema uma prioridade pessoal, 8 em cada 10 pessoas têm interesse em adquirir mais conhecimentos sobre longevidade.
Segundo o estudo, a sociedade ainda não atribui conceitos como vida social ativa aos idosos, com 80% dos entrevistados associando a velhice a conceitos conservadores. Por outro lado, 71% declaram que os mais velhos são fontes de inspiração e 89% concordam que têm muito a ensinar aos mais jovens.
Em geral, as finanças provaram ser o aspecto mais desafiador da longevidade para os brasileiros: apenas 4 em cada 10 entrevistados têm reservas financeiras para a aposentadoria. Ainda assim, quase metade (49%) considera que as suas atitudes financeiras contribuem para a longevidade.
Ganhando cada vez mais espaço nos debates, a saúde mental também foi um pilar com baixo desempenho. Embora 61% das pessoas considerem que as suas ações de saúde mental contribuem muito para a longevidade, apenas 29% afirmam ter muitas oportunidades para realizar atividades de lazer.
Os brasileiros demonstram preocupação com os cuidados de saúde, comumente associados à longevidade, mas alguns aspectos se destacam negativamente: 52% das pessoas entre 18 e 29 anos procuram atendimento de saúde apenas quando estão passando por muitos desconfortos/graves problemas de saúde; menos de 1/3 da população consome 3 ou mais porções de frutas, legumes ou verduras por dia; e, nas classes D e E, 10% não costumam consumir esses alimentos.
“Temos um compromisso de longa data com a longevidade e estamos sempre em busca de novas formas de trazer o tema para o nosso dia a dia. Pensando nisso, desenvolvemos o ILP, uma metodologia inovadora, que aborda diversos aspectos que contribuem para a longevidade”, explicou o Diretor de Marketing do Grupo Bradesco Seguros, Alexandre Nogueira.
“Sabemos que ainda há um longo caminho a ser trilhado pelos brasileiros no que diz respeito à longevidade e ao planejamento de vida. Portanto, o ILP ganha ainda mais relevância, pois proporciona uma visão holística da qualidade de vida e sua manutenção à medida que envelhecemos”, acrescentou a Superintendente de Comunicação do Grupo Bradesco Seguros, Regina Macedo.
“O ILP veio desmistificar algumas percepções. Os dados da investigação mostram que os idosos são mais activos e exemplares do que os jovens em vários aspectos. 65% do público com mais de 50 anos afirmou estar satisfeito com as suas relações pessoais, enquanto os jovens dos 18 aos 29 anos, comummente associados a uma vida social ativa, demonstraram que, de facto, têm mais frustrações nesta área: 19% estão não satisfeitos com suas relações pessoais”, destacou o médico Alexandre Kalache.
Voltar toda a saúde
Apenas 38% dos brasileiros entendem perfeitamente o conceito de longevidade
2024-10-10
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