Apagão global: por que celulares não foram afetados?

Apagão global: por que celulares não foram afetados?



Uma atualização malsucedida de software fornecido pela Microsoft, em parceria com a empresa de segurança cibernética CrowdStrike, causou um apagão global nesta sexta-feira (19/7), afetando sistemas de saúde, bancos e aviação, entre outros setores. A interrupção foi atribuída ao software de segurança cibernética “Falcon”, projetado para proteger computadores e servidores contra ataques cibernéticos. Curiosamente, o funcionamento dos celulares não foi afetado por essa interrupção.

A principal razão pela qual os telefones celulares não foram afetados pelo apagão é que o Falcon, como muitos sistemas avançados de segurança cibernética, é usado com mais frequência em servidores corporativos do que em dispositivos pessoais. “É semelhante a um antivírus, porém mais sofisticado, pois utiliza inteligência artificial para detectar vírus que ainda não foram identificados”, explica o especialista em Segurança da Informação e professor da Estácio BH, José Teixeira Horta Júnior.

É por isso que o problema afetou principalmente as empresas e não os computadores domésticos. “Embora possa ser instalado em computadores pessoais, o sistema é mais complexo e pouco utilizado por indivíduos. É uma solução especializada, a maioria utilizada por empresas”, destaca o mestre em educação tecnológica.

O problema surgiu após uma atualização no sistema da Microsoft, que gerou uma incompatibilidade com o Falcon, e fez com que o sistema parasse de funcionar. Como resultado, muitos servidores ao redor do mundo ficaram fora do ar ou começaram a exibir a temida tela azul do Windows, levando à instabilidade do sistema. “Se o Windows não funcionar, os serviços hospedados nele também não funcionarão. O que aconteceu é que a Microsoft e a CrowdStrike não sintonizaram, digamos assim, essa atualização, então houve uma incompatibilidade”, explica o professor.

A interrupção também afetou o Azure, plataforma de computação em nuvem da Microsoft, utilizada por diversas empresas para armazenar dados e operar seus serviços, e também repercutiu em aplicativos como Microsoft Teams e PowerBI. “Isto não é um incidente de segurança ou um ataque cibernético”, garantiu o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, que disse ainda que os canais de comunicação oficiais da empresa estão disponíveis para os clientes.

O problema, segundo CrowdStrike e Microsoft, foi identificado e corrigido, mas algumas consequências residuais ainda podem persistir. Com os seus sistemas desligados, as principais companhias aéreas e bancos do mundo interromperam os seus serviços. Aos poucos, a normalidade está sendo retomada. No sector da aviação, embora os horários dos voos tenham sido afectados, a avaria não afectou o controlo do tráfego aéreo.

Apesar da situação caótica, o especialista José Teixeira garante que não há motivos para preocupação e, em termos de segurança, as consequências da avaria são momentâneas. “É importante ressaltar que não foi um ataque cibernético. Foi uma atualização incompatível com este sistema Falcon. É muito difícil que isso aconteça novamente. Eles (Microsoft) agora devem verificar essas atualizações com mais cuidado para ver a incompatibilidade”, afirma.



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