Além do X, WhatsApp e Telegram já foram suspensos antes no Brasil; relembre

Além do X, WhatsApp e Telegram já foram suspensos antes no Brasil; relembre


Juízes de níveis inferiores já retiraram inscrições do ar no país, mas por apenas algumas horas. (Foto: Reprodução)

OX não é a primeira rede social a ser suspensa no Brasil. Se nos anos 2000 o Orkut do Google foi ameaçado de derrubada por não cooperar com as investigações sobre pornografia infantil, na década seguinte o alvo preferencial da Justiça foi o WhatsApp. Entre 2015 e 2016, o aplicativo de mensagens foi retirado do ar diversas vezes pela Justiça por não divulgar dados para investigações criminais.

No caso de

Os bloqueios não são exclusivos do Brasil. Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden assinou uma lei aprovada no Congresso no início deste ano que obriga a empresa chinesa que controla o TikTok a se livrar do aplicativo, sob o risco de a ferramenta ser banida no país.

Relembre os casos brasileiros abaixo.

Telegrama

Em 18 de março de 2022, o aplicativo de mensagens cofundado por Pavel Durov foi temporariamente suspenso no Brasil por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

Na época, Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal, após a plataforma descumprir ordens judiciais relacionadas à fiscalização de conteúdos criminosos nela publicados. A suspensão foi revogada dois dias depois, quando a rede social atendeu aos pedidos judiciais.

Em 2023, uma nova ordem de suspensão foi decretada pela Justiça Federal em Linhares, no Espírito Santo, também a pedido da PF, após a plataforma desobedecer à decisão judicial de fornecer dados sobre grupos neonazistas envolvidos em casos de violência nas escolas.

Na ocasião, Durov afirmou inicialmente que os dados solicitados eram “tecnologicamente impossíveis de obter”, o que foi negado pela PF. Depois, o aplicativo entregou as informações e a rede voltou a ficar online.

WhatsApp

Em dezembro de 2015, após decisão de bloqueio proferida pela Vara Criminal de São Bernardo do Campo (SP), o aplicativo de mensagens Meta, de Mark Zuckerberg, ficou offline por cerca de 14 horas.

No dia seguinte, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) anulou a decisão e permitiu que o app voltasse a funcionar.

Em maio de 2016, o WhatsApp ficou offline por cerca de 24 horas, após a Justiça de Sergipe determinar seu bloqueio. O motivo foi que o Meta (ainda chamado de Facebook) não cumpriu uma decisão anterior de compartilhar informações que seriam utilizadas em uma investigação criminal.

Em julho de 2016, pelo mesmo motivo, o aplicativo de mensagens ficou fora do ar por uma tarde após decisão judicial de Duque de Caxias (RJ). Horas depois, o bloqueio foi derrubado por liminar de Ricardo Lewandowski, então presidente do STF, que considerou a medida desproporcional.