Alagoas: Polícia Federal encontra R$ 500 mil em mochila após denúncia de compra de votos

Alagoas: Polícia Federal encontra R$ 500 mil em mochila após denúncia de compra de votos


O homem foi levado à sede da PF para prestar esclarecimentos e posteriormente liberado. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

A Polícia Federal (PF) de Alagoas apreendeu R$ 500 mil em Maceió após informar que o dinheiro seria usado para comprar votos. Ninguém foi preso.

A operação aconteceu nesta sexta-feira (27) no bairro Ponta Verde, na capital alagoana. Segundo a PF, o dinheiro estava na mochila de um homem, cujo nome não foi divulgado, e que acabara de sacar o valor em uma agência bancária.

O suspeito foi levado à sede da Polícia Federal, em Maceió, para prestar esclarecimentos e posteriormente liberado. Segundo a assessoria da corporação, ele não soube explicar a origem nem o destino do dinheiro.

A denúncia afirma que os R$ 500 sacados seriam usados ​​para comprar votos. A polícia não informou, porém, qual candidato se beneficiaria com a suposta compra de votos.

A PF informou que segue com as investigações para apurar crimes relacionados à compra de votos, fraude eleitoral e lavagem de dinheiro.

Força

A PF apreendeu mais de R$ 1 milhão em dinheiro em duas operações distintas lançadas em Fortaleza (CE), na quinta-feira (26). Em um deles, os agentes encontraram R$ 437 mil no centro da capital cearense. Em outro, foram arrecadados R$ 600 mil no bairro Papicu. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e crimes eleitorais, como compra de votos, já que a votação nas eleições municipais ocorre em 10 dias.

As pessoas que estavam com os objetos de valor foram levadas à Superintendência da PF em Fortaleza para prestar depoimento. A corporação não divulgou nomes nem o que foi dito pelos suspeitos. Apenas informou que as operações foram iniciadas após denúncias de transporte irregular de valores, o que levou policiais federais a realizarem investigação e monitorarem os veículos suspeitos.

Nas duas abordagens, os agentes localizaram os valores “sem origem legal aparente ou justificativa plausível para transporte em dinheiro”. A origem e o destino dos valores estão sendo investigados pela PF, que abriu dois inquéritos policiais. Se forem indiciados por lavagem de dinheiro ou crimes financeiros independentes, e se forem condenados, os suspeitos poderão receber penas de até 10 anos de prisão.

Roraima

Também nesta quinta, a PF deflagrou uma operação contra um grupo suspeito de prometer tratamentos odontológicos a eleitores em troca de votos para determinados candidatos em Boa Vista, capital de Roraima.

Batizada de Sorriso Corrompido, a operação tem como objetivo reunir provas para a investigação que identificou a utilização de uma clínica e de uma associação beneficente em Boa Vista. A PF não informou os nomes dos candidatos envolvidos nos crimes eleitorais.

A PF disse, em nota, que os candidatos, em parceria com representantes da associação beneficente que atua no apoio social à população de baixa renda, fizeram contato com os eleitores sob a promessa de procedimentos odontológicos gratuitos.