Uma lancha explodiu, nesta segunda-feira (17/6), em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. O acidente aconteceu próximo à Ilha do Japonês, na Lagoa de Araruama.
Segundo a Prefeitura de Cabo Frio, dez pessoas ficaram feridas.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 12h30 e as vítimas foram encaminhadas ao Hospital Central de Urgência (HCE) e à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, ambos em Cabo Frio.
Sete vítimas foram levadas ao HCE. Três são crianças de um ano e meio, quatro e cinco anos. Segundo a Prefeitura, devido à gravidade dos ferimentos, todos serão transferidos para o hospital. O bebê foi levado ao Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, em estado grave. A criança de cinco anos será encaminhada para a mesma unidade e a criança de quatro anos será encaminhada para o Hospital Estadual Roberto Chabo (HERC), em Araruama.
As outras quatro vítimas levadas ao HCE são adultas, duas de 26 anos, uma de 37 anos e uma sem idade identificada. Dois ainda estão sendo avaliados e dois tiveram pequenos hematomas.
Na UPA Parque Burle, três pessoas foram internadas. São todos adultos, de 21, 28 e 36 anos. Todos tiveram a saúde estabilizada pela equipe médica.
Letícia Sampaio Freire, 25 anos, grávida de 16 semanas, foi transferida para o Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói.
A DelCFrio informa que enviou imediatamente um barco e uma embarcação ao local para a operação de Socorro e Resgate (SAR). As equipes verificaram que os 11 tripulantes estavam sendo socorridos pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro e levados ao HCE (Hospital Central de Urgências) de Cabo Frio. “Ressalta-se também que não foi constatada poluição hídrica causada pela embarcação acidentada”, disse DelCFrio.
O Comando do 1º Distrito Naval da Marinha do Brasil informou em nota que “a Delegacia da Capitania dos Portos de Cabo Frio (DelCFrio) tomou conhecimento de uma explosão na embarcação ‘EYE SEA’, nesta tarde (17), próximo à ilha Japonês, em Cabo Frio – RJ.”
A Marinha do Brasil lançará Inquérito Administrativo de Acidentes e Fatos de Navegação (IAFN) para apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades. Concluída a investigação e cumpridos os trâmites legais, a mesma será encaminhada ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e avaliação, a qual informará a Procuradoria Especial da Marinha, para que esta possa adotar as medidas previstas. previsto no artigo 42 da Lei nº 2.180/54.”
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