Em meio à polêmica do Projeto de Lei 1.904/2024, que equipara a pena para aborto após 22 semanas de gestação à pena para homicídio simples, o deputado federal André Janones (Avante-MG) quer sugerir a proposta de uma proposta que criminalize o “aborto paterno”.
O termo “aborto paterno” refere-se à ausência da figura paterna da criança, ou seja, homens que abandonam seus filhos e suas mães, deixando a obrigação de cuidar do filho sob responsabilidade exclusiva da mulher.
Janones disse que a proposta será uma oportunidade para descobrir se a bancada conservadora – que apresentou a lei do aborto – está realmente lutando contra o aborto ou contra as mulheres.
“Se você me autorizar, vou protocolar ainda esta semana na Câmara dos Deputados um PL para criminalizar o aborto paterno. Será uma GRANDE CHANCE de descobrir se a bancada conservadora está lutando contra o aborto em si, ou contra a mulher. mobilização? Se pressionarmos, eles terão que votar o meu projeto junto com o outro. perguntou Janones em suas redes sociais.
ATENÇÃO: Se me autorizarem, entrarei esta semana com um PL na Câmara dos Deputados para criminalizar o aborto paterno. Será a GRANDE CHANCE de descobrir se a bancada conservadora está lutando contra o aborto em si, ou contra as mulheres.
Vamos fazer uma mega mobilização?…
-André Janones (@AndreJanonesAdv) 16 de junho de 2024
Em outra publicação, o parlamentar também levantou o tema para discussão e até provocou, alegando que “previdência não é presença”. “Vamos discutir o aborto paterno? Penas muito duras para o pai que abandona os filhos. Lembrando que pensão não é presença”, escreveu.
Vamos discutir o aborto paterno? Penas muito duras para o pai que abandona os filhos. Lembrando que pensão não é presença.
-André Janones (@AndreJanonesAdv) 16 de junho de 2024
Entenda o PL 1904/2024
Na última terça-feira, em votação rápida, a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência do Projeto de Lei 1.904/2024. Dessa forma, a proposta poderá ser votada diretamente no Plenário, sem passar primeiro pelas comissões temáticas da Casa Legislativa. A votação foi simbólica, portanto, não houve manifestação dos partidos. Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a decisão foi acertada com todas as lideranças partidárias.
Atualmente, o aborto é considerado crime. Está previsto no artigo 124 do Código Penal, com pena de 1 a 3 anos. As mulheres são responsáveis por crimes, mas, na prática, não são presas. A legislação atual também prevê três situações em que o aborto é permitido: se o feto for anencefálico, se a gravidez for resultado de estupro ou se não houver outra forma de salvar a vida da gestante.
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