Desde o início do terceiro mandato presidencial de Lulaconfrontos entre os ministros da Casa Civil são recorrentes, Rui Costae o Tesouro, Fernando Haddad. Os dois discordaram, por exemplo, sobre o reembolso de combustível e o pagamento de dividendos extras aos acionistas pela Petrobrás. Eles também competem pela direcção da política económica. Em linha com o guia defendido pelo patrão, Rui Costa pressiona pela flexibilização do metas fiscais perseguidos por Haddad, alegando que poderiam prejudicar investimentos em programas sociais e obras públicas. A tensão entre os dois é permanente e não diz respeito apenas a questões técnicas e administrativas.
Ambos sonham em competir no Presidência da República. E ambos são considerados dentro do PT como potenciais sucessores de Lula nas urnas quando o presidente não quiser ou não puder mais concorrer. Essa rivalidade pega fogo nos bastidores. Os assessores do ministro das Finanças dizem frequentemente que o chefe da Casa Civil sabota ao máximo o trabalho da equipa económica. Rui Costa disse a um grupo de parlamentares que Haddad incentiva a publicação de notícias sobre supostas irregularidades cometidas por ele, Costa, quando era governador da Bahia. Lula sabe de tudo isso, mas, como sempre, deixa a luta correr solta.
Poder em jogo
Aliados de Haddad dizem que Rui Costa contribuiu para o colapso da medida provisória que restringia o uso de créditos PIS/Cofins pelas empresas, editado para cobrir a perda de receita de 26 bilhões de reais com a prorrogação da isenção da folha de pagamento. Diante das críticas de parlamentares e representantes da indústria à MP, Lula deu 48 horas a Haddad e aos dirigentes políticos do governo para tentar chegar a um acordo para salvar o texto.
A oportunidade foi dada, pois estava prevista uma reunião entre Haddad e representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Ele não deu certo. Horas antes dessa reunião, o presidente da CNI, Ricardo Alban, teve uma audiência com Lula no Palácio do Planalto, que foi mediada, segundo fontes do governo, por Rui Costa, rival local de Haddad. Ao sair da audiência com o presidente, Alban concedeu entrevista dizendo que o presidente havia lhe avisado que a MP seria cassada. O discurso pegou de surpresa o ministro das Finanças, que até tentou salvar o deputado, mas não conseguiu.
Quando a medida foi promulgada, o chefe da Casa Civil estava na China com Alban e outros empresários brasileiros. Na altura, Rui Costa foi questionado sobre o texto, mas disse desconhece-lo, apesar de ter participado numa série de reuniões sobre o tema. Com o gesto, ele quis jogar todo o desgaste no colo de Haddad. O chefe da Casa Civil queria que o governo esperasse seu retorno da viagem para anunciar a restrição ao uso do crédito PIS/Cofins, mas não foi atendido.
Arroz amargo
A luta nos bastidores do governo estendeu-se também ao leilão de importação de arroz, que foi cancelado devido a suspeitas de irregularidades e favoritismo. VEJA, o ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Neri Geller, afastado do cargo em razão do caso, disse que era contra o leilão, assim como a Fazenda e o Planejamento, mas que todos foram derrotados por uma decisão de caráter eminentemente política tomada pela Casa Civil e pela Agricultura.
“Não aceitei ser o culpado pelo desastre, pela forma como foi conduzido o leilão, porque não participei dele, minhas posições foram contrárias. As equipes técnicas do Tesouro também foram contra”, afirmou Geller. Os aliados de Lula consideram a crise decorrente do maior desastre natural do Rio Grande do Sul, o contexto do leilão fracassado, uma oportunidade para o governo mostrar sua capacidade de articulação e coordenação entre ministérios, tarefas que cabem principalmente a Rui Costa, o braço direito da máquina. gerente.
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