13/06/2024 – 19:24
Pierre Triboli/Câmara dos Deputados
A Cúpula da Câmara está iluminada em vermelho
A Câmara dos Deputados está iluminada de vermelho nesta quinta (13) e sexta (14) em homenagem ao Dia Mundial do Doador de Sangue e ao Dia Internacional da Talassemia.
No caso da doação de sangue, a ação faz parte da campanha Junho Vermelho, criada pelo Ministério da Saúde em 2015 com o objetivo de homenagear os doadores de sangue e conscientizar os não doadores sobre a importância do ato. A maior parte das ações é desenvolvida atualmente pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e pela Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta).
No caso da talassemia, a iluminação vermelha é para o dia internacional de conscientização sobre a doença, comemorado em 8 de maio. Esta será a segunda vez que a data será comemorada em iluminação especial do Congresso. Os prédios da Câmara e do Senado já haviam sido iluminados em cores em maio.
Doação de sangue
Segundo o Ministério da Saúde, são pré-requisitos para doação de sangue:
- apresentar documento de identidade com foto e órgão emissor;
- ter boas condições de saúde;
- ter entre 16 e 69 anos (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
- ter até 60 anos, se for a primeira doação;
- observar intervalo entre as doações de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
- pesar mais de 50 kg;
- não jejuar;
- esperar pelo menos 3 horas após o almoço ou jantar;
- não ter consumido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas;
- não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
- não estar grávida ou amamentando;
- não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
- não possuir piercings na cavidade oral ou região genital;
- não ter realizado endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
- não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
- não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite B ou C, doença de Chagas, sífilis, AIDS, HIV, HTLV/II);
- não ter tido malária;
- não ter visitado uma área endémica de malária há menos de 1 ano;
- não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
- não ter feito uso de antiinflamatórios há menos de 3 dias (caso a doação seja de plaquetas).
Talassemia
A doença é um tipo de anemia hereditária que afeta a produção de hemoglobina. Devido à produção inadequada de proteínas, o tratamento do tipo mais grave é feito basicamente por meio de transfusões de sangue a cada 20 dias, em média, por toda a vida.
O objetivo das ações em torno da data é dar visibilidade aos problemas enfrentados pelas pessoas afetadas pela doença e exigir a implementação de políticas de apoio aos pacientes, familiares e profissionais de saúde que atuam no tratamento da doença. O foco deste ano é defender a igualdade de acesso ao diagnóstico adequado, às opções de tratamento existentes e futuras e aos cuidados de saúde abrangentes.
Segundo a Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta), cerca de mil pessoas convivem com formas graves de talassemia no país. Além da palidez, as pessoas afetadas pela doença podem apresentar fadiga, fraqueza, retardo de crescimento, abdômen desenvolvido e falta de ar devido à diminuição do número de glóbulos vermelhos saudáveis. Em casos graves, a talassemia pode levar a complicações como anemia, deformidades ósseas, desenvolvimento lento e baço aumentado.
O diagnóstico da doença é feito através da história clínica do paciente, origem étnica (já que a doença genética é originária de países da zona mediterrânica) e exames laboratoriais, incluindo eletroforese quantitativa e qualitativa de hemoglobina para determinar o tipo da doença. doença.
Do editor
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados
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