A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) contatou o Ministério Público Federal (MPF) e processou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) pelo crime de transfobia, pedindo indenização de R$ 5 milhões por danos morais coletivos. A informação foi revelada na coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, nesta quarta-feira (6/12).
A parlamentar está processando a deputada mineira pelo episódio da semana passada, quando, durante sessão na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, Nikolas defendeu a colega Júlia Zanatta (PL-SC) dos ataques de Erika Hilton .
O psolista discutiu com a bolsonarista longe do microfone, chamando-a de “ridícula, feia e ultrapassada”. Nikolas, que era próximo de Hilton, respondeu dizendo “pelo menos ela é ela”. Vale lembrar que Erika Hilton é uma mulher trans.
Na época, os deputados discutiram o conceito de mulher. Nikolas questionou a ministra da Mulher, Cida Gonçalves, sobre “o que significa ser mulher”, e afirmou que há uma “imposição” na Câmara de se referir às mulheres trans pelos pronomes apropriados. Segundo a deputada, “se tudo pode ser mulher, nada é mulher”.
Em sua representação contra Nikolas, Erika Hilton disse que o deputado “ultrapassa os limites da liberdade de expressão e da imunidade parlamentar, pois incentiva o ódio, o preconceito e a discriminação contra a população trans e travesti”. A parlamentar afirma ainda que, após o episódio, houve um aumento de comentários de ódio contra ela.
Nas redes sociais, Nikolas zombou do processo e disse que Erika Hilton tenta ganhar dinheiro “sem trabalhar. “R$ 5 milhões? Por uma opinião inviolável de um deputado? Por que dizer ‘pelo menos ela é ela’? E ninguém fala dos ataques contra Júlia? Este grupo adora tentar ganhar dinheiro sem trabalhar”, disse ele.
Histórico
Esta não é a primeira vez que Nikolas Ferreira é alvo de um processo por transfobia. Em dezembro do ano passado, o parlamentar perdeu recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que mantinha a condenação em processo contra a deputada federal Duda Salabert (PDT-MG).
O processo remete a uma discussão entre o bolsonarista e o parlamentar, quando os vereadores de BH foram eleitos em 2020. Nesse caso, Nikolas havia se referido a Duda por pronomes masculinos em entrevista ao Estado de Minas. Em primeira instância, o parlamentar foi condenado a uma indenização de R$ 80 mil, mas o TJMG reduziu o valor para R$ 30 mil.
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