12/06/2024 – 12h56
Mário Agra/Câmara dos Deputados
Josenildo recomendou aprovação da proposta
A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto que detalha as regras para adaptação de veículos destinados a pessoas com deficiência adquiridos com isenção fiscal. Esta isenção é garantida por Lei 8.989/95.
O texto aprovado estabelece uma série de regras, entre elas a responsabilidade civil pela execução do serviço. Os principais são:
- a adequação será solicitada à concessionária, que indicará a empresa transformadora;
- a montadora poderá credenciar empresas especializadas na instalação de kits de adaptação;
- a empresa deverá ser certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro);
- a empresa que realizar a transformação ou adaptação será responsável perante o fabricante, o revendedor e o consumidor final;
- é garantida ao consumidor final a responsabilidade solidária entre o fabricante, o revendedor e a empresa fabricante;
- O Inmetro será responsável por monitorar as normas de segurança observadas na inspeção final que antecederá a entrega do veículo.
O projeto prevê ainda que o comprador comunique, no momento da compra, todas as adaptações necessárias. Caso você não informe, o fabricante e a concessionária poderão negar a substituição ou adição do veículo gratuitamente.
Novas tecnologias
O Projeto de Lei 5188/20, do deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), recebeu parecer favorável do relator, deputado Josenildo (PDT-AP). Ele recomendou a aprovação do texto substituto da Comissão de Desenvolvimento Económico, que analisou o assunto em Abril. Esse texto, elaborado pelo deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), é mais detalhado que a proposta original.
Em defesa do projeto, Josenildo afirmou que as regras de adaptação veicular podem incentivar a indústria automotiva a investir em novas tecnologias para pessoas com deficiência.
“Além disso, há ainda a questão da responsabilidade social, contribuindo positivamente para a acessibilidade e reconhecendo as diferentes necessidades das pessoas e adaptando os seus produtos para atender a essas demandas de forma inclusiva”, disse.
Próximos passos
O projeto ainda será analisado, em caráter conclusivopela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Relatório – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein
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