11/02/2025 – 17:57
• Atualizado em 11/02/2025 – 18:20
Bruno Spada/Câmara de Deputados
Delegado Adriana Accorsi, relator da proposta
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece sanções para escolas que recusam a matrícula de estudantes em todos os níveis e modalidades da educação, que incluem os de estudantes com deficiência. Essas sanções podem ser avisadas, suspensão temporária da admissão de novos estudantes ou suspensão da autorização da operação ou credenciamento da instituição educacional.
O texto foi aprovado no plenário na terça -feira (11) e será enviado ao Senado.
De acordo com o Projeto de Lei 9133/17, pelo vice-helder Salomão (PT-ES), as sanções serão aplicadas quando ocorrer a recusa injustificada do registro e a reiteração dessa recusa. Ele lembrou que atualmente existem muitas alegações de recusa de registro sem justificação. “Para a questão cultural e, especialmente, por preconceito contra pessoas com deficiência”, disse ele.
O relator da proposta, vice-adriana accorsi (PT-GO), incluiu um dispositivo que se refere a uma regulamentação do respectivo sistema educacional para definir o modo de aplicação de penalidades, que deve ser gradualmente. Outras medidas não são descartadas.
Bruno Spada/Câmara de Deputados
Helder Salomão, autor da conta
O delegado Adriana Accorsi afirmou que muitas escolas dificultam a matrícula dos alunos, especialmente com deficiências, alegando não ser ideal para atender a esses alunos ou já conheceu a “cota” da matrícula nesses casos. “A medida aprovada contribuirá para a eliminação dessa forma de discriminação ainda praticada por muitas escolas em todo o país”, disse ele.
Segundo ela, o projeto traz humanidade e bem -vindo a crianças e adolescentes. “Garantiremos que todas as crianças e adolescentes tenham direito à educação”, disse ele.
As mudanças serão feitas na lei das diretrizes e bases da educação (LDB), no artigo sobre escolas particulares. A instituição educacional deve apresentar, por escrito, as razões para a recusa de inscrição.
Combate para preconceito
Vários deputados debateram o projeto de lei na sessão plenária. “Os maiores beneficiários da proposta são pessoas com deficiência, com autismo e hipervulnerável, que hoje não têm uma medida administrativa para sua defesa”, disse Gisela Simona (União-MT).
O deputado Jack Rocha (PT-ES) enfatizou que a proposta não prejudica o princípio da atividade econômica.
Para o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), o mais impressionante do projeto é ter alguém contra o texto. “Existem recusas em comparação com estudantes e estudantes por razões ocultas de segregação, preconceito, discriminação da cor da pele, possível incapacidade física”.
A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) disse que a conta é simples e apenas garante que as crianças têm o direito de estudar. “Eles simplesmente não podem ser impedidos de estudar em uma escola específica. Nada a ver com a questão financeira”, disse ele.
O vice-Domingos Sávio (PL-MG) afirmou que a escola particular opera concedendo ao governo regras claras. “As regras devem ser respeitadas com justiça e equilíbrio. Negar sem justificação é uma afronta a uma determinada concessão”.
Para o líder do PT, o vice-Lindbergh Farias (PT-RJ), não há nada que deixa o pai ou a mãe mais desesperada do que o registro negado. “Isso acontece na rede privada sim. É um problema muito presente”, disse ele, mencionando o fato de que ele é o pai de um adolescente com síndrome de Down.
Interferência
Para o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), há uma interferência inadequada na escola particular. “Às vezes é um aluno que tem problemas passados em outras escolas, é o direito da escola não aceitar esse aluno”, disse ele. Segundo ele, o texto aprovado perdeu seu objetivo original de proteger os alunos com deficiências de discriminação.
O vice-Soraya Santos (PL-RJ) disse que a proposta é inconstitucional porque é contra o direito da iniciativa livre de escolas particulares. “Estamos legislando para reduzir cada vez mais o que gera emprego e refém ao sistema público”, disse ele.
O representante Gilson Daniel (May-ES) afirmou que o texto não prevê uma ampla defesa para as escolas. “Isso prejudicará principalmente pequenas instituições”.
O deputado Gilson Marques (Novo-SC) afirmou que existem tipos de incapacidade e autismo que as escolas não têm preparação para recebê-las. Para as marcas, a proposta é inviável. “São crianças que não podem, mesmo em recomendação médica, estão em um ambiente escolar, caso contrário, é ruim para elas e para outros alunos”.
No entanto, o deputado Talírria Petrone (PSOL-RJ) afirmou que a liberdade de iniciativa privada não pode tornar o ambiente escolar um lugar onde a regra é a exclusão. “Todo mundo conhece uma mãe de uma criança com deficiência que está perfurando até encontrar um lugar para colocar seu filho”, disse ele.
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Relatório – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
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