Veja como o novo aumento da gasolina pode influenciar o seu bolso

A Medida Provisória – MP 1.227/2004, que limita a utilização de créditos de PIS/Cofins pelas empresas, poderá levar a um novo aumento nos preços da gasolina. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), esse percentual poderá chegar a 7%.

Como funcionará o novo aumento da gasolina?

Se a MP for aprovada, o IBP estima impacto de R$ 10 bilhões para o setor de distribuição de combustíveis.

Para a entidade, a gasolina aumentará de 4% a 7%, ou 0,20 a 0,36 reais por litro. O diesel pode custar entre 1% e 4%, ou 0,10 a 0,23 reais o litro.

A cadeia produtiva, como custo do produto, não foi considerada, apenas os custos adicionais às empresas de logística, destaca o Instituto.

“A MP 1227/24, com efeito imediato, onerará diversos setores da economia, inclusive aqueles essenciais ao bem-estar da sociedade, como petróleo, gás e combustíveis, que já enfrentam elevada carga tributária, resultando no aumento de custos no transporte público e no frete e no frete alimentar, entre outros, com impactos negativos ao consumidor final”, afirmou o IBP, em nota anterior.

O IBP representa empresas distribuidoras de combustíveis no país, como Raízen, Ipiranga, grupo Ultra, entre outras.

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Veja alguns cálculos

Para entender o real impacto no seu bolso, vamos calcular o aumento do tanque de três carros. Levamos em conta as médias atuais divulgadas pela ANP (Associação Nacional do Petróleo), de R$ 5,85 para gasolina e 5,96 para diesel.

Volkswagen Golf

Atualmente para preencher o 49 litros de tanque VW Polo São necessários R$ 286,65. Com o aumento de 7%, esse valor passará para R$ 306,61.

Renault Kwid

Para abastecer o tanque de gasolina de 38 litros do Kwid são necessários R$ 222,30. Com o aumento de 7%, você pagará R$ 237,86.

Toyota Hilux

O dono de uma picape Hilux a diesel com tanque de 80 litros paga hoje R$ 476,80. Com o aumento de 4% você precisará pagar R$ 495,87.

A MP ainda é uma incógnita, principalmente com a mobilização de diversos setores para impedir que ela avance.

O governo federal, por sua vez, defende que a MP é necessária para ajustar as contas públicas e combater a sonegação fiscal.